sábado, 12 de janeiro de 2013

O herói dos quadrinhos


Em 1929 surge um personagem que ficaria conhecido nos quadrinhos envolvendo várias gerações. Tintin, assim batizado o rei dos quadrinhos pelo seu criador Hergé, teve um sucesso imediato, e até hoje envolve assuntos polêmicos muitas vezes não podendo entrar em circulação em diversos países.


Tintin é um repórter investigativo da Bélgica, e esta sempre acompanhado de seu fiel companheiro, seu cachorro Milu. Além disso, outros personagens secundários fizeram parte da construção, entre eles o Capitão Haddock, um velho marujo que só pensava em beber, o Professor Girassol, dono de diversas experiências científicas, e os Duponts, gêmeos membros da Interpol que investigavam cada caso com muito cuidado, porém sempre se metendo em confusões.



Hergé, um anti-socialista de primeira, acabou mostrando os seus interesses políticos e sociais através do pequeno personagem recém criado. Analisava em suas historias o tráfico violento de escravos, as guerras, as colonizações, entre outros assuntos que chacoalhavam o mundo. Provavelmente, de todas as publicações, "Tintin na África" (traduzido de "Tintin au Congo" do francês) foi o mais polêmico de todos. Durante todas as páginas dos quadrinhos o preconceito e a manipulação se realçavam  criando uma apologia extrema aos brancos colonizadores e gerando uma imagem negativa para o lado dos negros. Toda essa história fez com que muitos países, até a própria Bélgica, impedissem que pessoas comprassem e lessem os quadrinhos  do capitalista.
O jornalista belga acabou se tornando o maior ícone dos quadrinhos do século XX, sendo internacionalizado pela primeira vez em Portugal, e permaneceu, segundo Centros Culturais como a melhor ilustração fictícia da história da arte.
Porém, quando Hergé percebeu que precisava evoluir com seu tempo, decidiu assim que Tintin poderia render muito no cinema. Infelizmente, seus dons cinematográficos não foram evidenciados, e assim Spilberg foi chamado para criar a primeira animação na tela dos cinemas, no ano de 2011. O filme "As aventuras de Tintin" rendeu muito dinheiro e muitas salas lotadas, sendo até mesmo indicado como Melhor Filme no Festival do Oscar de 2012.

domingo, 6 de janeiro de 2013

MITOS ALEMÃES


O mito dos Heinzelmannchen
Alguns gnomos que habitavam a cidade de Colônia na Alemanha se impressionavam com a preguiça que rondava os moradores daquela região. Resolvendo ajudar, os gnomos (chamados de Heinzelmannchen em alemão) lavavam roupas, varriam as ruas e limpavam as casas enquanto as pessoas dormiam. A meta deles era nunca serem descobertos e sempre fazer o bem. Um dia, a mulher de um alfaiate muito rico daquela região, ficou tão curiosa em saber o que acontecia com a casa de noite, que ficou acordada para espiar. Chocada com a aparição dos gnomos, ela estava certa de que seriam alguma praga. No dia seguinte, espalhou ervilhas por toda a sua casa para que eles não aparecessem mais. O resultado foi como a mulher esperava, pois todos os pequenos ajudantes escorregaram nas ervilhas e prometeram para si mesmos que nunca mais ajudariam os habitantes de Colônia.


O mito dos Músicos de Bremen
Fugindo da fazenda, os quatro animais (burro, cão, gato e galo) andam pela estrada de terra em direção a cidade de Bremen e encontram uma casa abandonada. La, todos espionam os ladroes que desfrutam de seus roubos, e riem com muita fartura na mesa. Os animais entram em ação e começam a expulsar os ladroes de lá, que espantados, saem as pressas. Os animais da fazenda se alimentam e vão dormir, esperando o próximo dia. Durante a noite, os ladroes entram na casa novamente, pois não acreditavam terem sido expulsos por animais. Porem, não foi diferente, pois cada animal reagiu de seu jeito. O burro deu um coice, o cão mordeu, o gato unhou e o galo bicou ate irem embora. Ao irem pedir ajuda, os ladroes gritavam que eram bruxas, mas ninguém na cidade acredito, e os animais acabaram por morar na casa ate o final de suas vidas.