quarta-feira, 24 de outubro de 2012

México: entre tradições e ruínas




Pirâmide do Sol, Teotihuacan
Tortilla, Mariachi, tequila e pimenta. Talvez seja  a primeira coisa que vem na cabeça quando se trata do México. Mas é muito mais. Esse país tem o privilégio de ter tudo em apenas um lugar, desde belezas naturais, tradições, gastronomia específica até o fato de ter sido o berço cultural da cultura latina. O México foi habitado durante vários anos por Maias e Astecas, que acabaram sendo exterminados com a chegada dos espanhóis. Porém, os nossos antepassados não foram embora sem deixar umas pequenas lembranças espalhadas por esse território maravilhoso.
As atrações turísticas são o que mais encantam os turistas. Entre elas, podemos destacar as Pirâmides de Teotihuacan, divididas entre pirâmide do Sol e da Lua. Estas foram construídas devido a uma lenda,  e passaram a ser utilizadas como área de cultivo e segurança. Localizadas há aproximadamente 40 km da capital, estão diariamente abertas a visitas e a longas caminhadas até o topo.
Outro destaque turístico é o próprio centro da Cidade do México. Cidade exótica, rodeada de trabalhadores ambulantes e com a Catedral em sua praça principal. Também é interessante não passar despercebido pela Basílica de Guadalupe, que recebe milhares de fiéis todos os dias, rezando pela Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira oficial do país. (O México e o Brasil são os países mais católicos da América Latina e tem o maior índice de fiéis).
Impossível também é deixar de ir no Museu Nacional de Antropologia e História, considerado um dos melhores do mundo. O museu abriga a história do México dos primórdios até os dias atuais, e tem objetos originais que não se vê em mais nenhum lugar.

Um dia bom e único para se visitar o México é o Dia de Finados. Do 31 de outubro ao 2 de novembro, os mexicanos comemoram (isso mesmo, comemoram!) a festa do dia dos mortos. Essa festa abrange muita comida, bebida e danças, pois todos acreditam que os mortos vem visitar os seus familiares e passar esse tempo com eles. O artesanato mexicano gira em torno de cadáveres decorativos, e não passam nada de negativo.

A gastronomia mexicana é algo que não se pode deixar passar em branco. Como ir ao México e não comer uma tradicional Tortilla com molho de guacamole, e uma quesadilla para começar?
Os mexicanos aderem muito a molhos e alimentos a base de milho, como seus antecedentes costumavam cultivar. Além disso, a pimenta é um ingrediente essencial no prato de todos os habitantes dessa terra, e muitas vezes chegam a assustar o turista por causa da quantidade exagerada.
A tequila no México é um aperitivo e um digestivo muito importante. Além de serem muito consumidas, são extremamente baratas. É comum ir a um restaurante tradicional e ser servido por um garçom que tem em seu crachá escrito: “Paz, amor y tequila”.

Como influência cultural temos uma pintora que se destaca pela sua originalidade e  vida tumultuada: Frida Kahlo (1907-1954). Embora casada com Diego Rivera, com quem sempre brigava, teve um relacionamento conturbado com o político russo Leon Trótski. Sua moradia, chamada de “Casa Azul” pelos turistas, foi transformada em museu aonde estão expostas suas obras e seus objetos pessoais.

                                                
                                                       Autoretrato de Frida Kahlo

Os Mariachis são uma peça essencial para finalizar o quebra cabeça latino. A origem desse grupo musical é desconhecida, porém diversas  teorias são válidas. Entre elas, dizia-se que os Mariachis eram pessoas que, sem  nenhuma formação musical saiam pelo México de mula ou a pé a procura de botecos, praças e cafés para tocarem e ganharem dinheiro.  Aos poucos, essa tradição foi se expandindo, chegando até mesmo em certas regiões americanas, mais habitadas por imigrantes. Os Mariachis foram se enraizando na cultura mexicana, e desde então, fazem parte de um dos símbolos mais tradicionais do país.

Embora o México seja um país com um alto índice de violência e não muito citado pela mídia turística, não se pode negar que seja um poço de cultura e tradição e que não pode faltar na sua lista de viagens.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Keep walking with Johnnie

A história é de um fazendeiro de uma pequena cidade na Escócia, o determinado John Walker, mais conhecido como John Johnnie Walker, que levou o mundo das bebidas para um novo horizonte. Após sua fazendo ser vendida, e seu pai ter falecido, Johnnie e sua família compraram com o dinheiro uma pequena  loja, onde ele começaria todo o seu futuro. 

Além de Johnnie, seus filhos e netos também contribuíram para o processo. Alexander Walker, o primeiro e também o mais destacado dos filhos na história do whisky, herdou de seu pai a bebida, e teve inúmeras ideias que contribuíram para o seu desenvolvimento. Alexander desejou que a garrafa se tornasse quadrada, assim seria mais fácil de ser transportada em viagens e mais fácil de ser estocada, além de passar a adquirir um rótulo de formato retangular que chamaria a atenção de todos a sua volta.
Porém, para ele não era suficiente. Alexander, com a mesma alma que seu pai, queria ainda expandir o produto para mercados externos, para que deixasse de ser apenas um produto nacional. Conseguindo isto, a marca se tornou em pouco tempo um símbolo do verdadeiro whisky escocês.
Surgiram tambem o Red Label, Black Label, Green Label, Gold Label e enfim, o Blue Label, todos eles em ordem de origem.
O símbolo da bebida mostra um cavalheiro da aristocracia, que tinha como significado interno fazer os seus consumidores sempre continuarem andando, demonstrando progresso. Além disso, o símbolo e a frase ("Keep Walking") foram usados para movimentos a favores da democracia e por diversos escritores e literários. 
Os Walkers costuraram as suas marcas entre o século XIX e XX e estavam cada vez mais famosos,  dominando a indústria de bebidas, a indústria do marketing, a indústria de tudo. O produto ocupa, até hoje,  estantes de todos os supermercados do mundo.
 As gerações continuaram o que os antepassados haviam começado, sempre herdando uma mesma paixão de continuar andando.