sábado, 8 de setembro de 2012

O antigo "abracadabra"


As bruxas foram alvo de muitos comentários e fogueiras na Alta Idade Média. Condenadas á morte e reprimidas violentamente pela igreja, muitas dessas mulheres que eram ditas como má influências, que andavam apenas com gatos pretos (que para muitos, eram um guardião da magia negra que habitava o corpo de um animal) e voavam com suas vassouras. Na verdade, não passavam de simples mulheres camponesas que preparavam ervas medicinais para curar ao povo, ou poderiam ser até mesmo sábias guerreiras.

 
As Bruxas de Salém, condenação
Um episódio muito famoso foi “As Bruxas de Salém”. Este, ocorreu na América do Norte, Massachussets, em que uma negra africana chamada Tibuta, se encarregou de contar histórias de vudu para a suas colegas de trabalho. As colegas, amedrontadas, tiveram sonhos que não as fizeram ir trabalhar no dia seguinte. Quando se soube disto, muitos começaram a culpar Tibuta de bruxaria, e consideraram as suas colegas “enbruxaradas”. Todas foram presas e executadas.

Esse episódio, foi o marco de que o bruxismo seria mais um dos muitos problemas que a mulher teria que enfrentar ao longo da história da humanidade.


Com o início do Iluminismo, o racionalismo tomava conta da época e as “bruxas” foram enfim, vistas como pessoas normais e acabaram por ser aceitas pela sociedade e pela Igreja.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O chá das cinco


A Inglaterra, que esta sempre inovando tendências como moda e algumas tecnologias, guarda suas tradições a sete chaves. Uma delas, o cha inglês que, surpreendemente não teve suas raízes na Inglaterra, é uma delas. Trazido por Catarina de Bragança, esposa de Carlos II,  introduziu o que seria uma um marco inglês, e é seguido até hoje.



 Aproximadamente em 1662, a rainha acabou contraindo um resfriado, o que era muito normal devido ao tempo chuvoso. Pediu as suas governantas para que lhe preparassem uma bebida quente, e elas trouxeram erva chinesa com água quente. Para agradar a realeza, trouxeram junto guloseimas e geléia. Tudo isso viria a ser servido em uma belíssima porcelana, o que fez com que Catarina obrigasse a trocar todos os talheres e copos por porcelana chinesa.O conjunto da obra se tornaria a mais famosa  tradição inglesa.




terça-feira, 4 de setembro de 2012

Renoir, uma obra de arte


Pierre Auguste Renoir (1841-1919)

O artista fez parte de um dos movimentos mais revolucionários da história da arte e cultura, o chamado Impressionismo. Seus principais integrantes eram compostos por Manet, que deu um ponta pé inicial a esse movimento, Monet que foi o que mais incorporou o impressionismo, Degas famoso por pintar bailarinas e corridas de cavalo e o próprio Renoir. 
Renoir valorizava em suas obras de arte o oposto de Monet. Procurava destacar as pessoas em suas obras, valorizando o espaço publico, os centros urbanos, a sociedade, além de destacar as formas, o erotismo ao pintar mulheres.

Muitos pintores, ao longo da vida não obtiveram reconhecimento e acabaram por morrer pobres. Mas Renoir foi um dos únicos pintores que conseguiu criticas de diversos analisadores.
Le bal du moulin de la galette
O artista sempre foi pintor de porcelanas, o que o fazia incorporar a mania de pintar detalhes. Quando foi despedido, era chamado para pintar filhos de pessoas famosas, ou retratos de famílias ricas.
Muitas de suas obras são famosas, entre elas: Rosa e azul, As banhistas, Le bal du moulin de la galette, o almoço dos remadores, etc. Essas obras tinham uma cor mesclada, sempre valorizando as pessoas, o comportamento social. 




Renoir viajou muito pela Europa, onde conseguiu se influenciar e obter muita inspiração para fazer as suas pinturas. Conheceu também, a sua esposa Aline, com a qual teria dois filhos, mas perderia ambos em meio a Primeira Guerra Mundial.


Renoir
E ao longo dos anos, o francês foi ficando cada vez melhor, passando por períodos da sua vida que se refletiam em suas obras (igual Picasso): Período Impressionista, Período Seco (este, ele não conseguia mais pintar pessoas ao ar livre, como sempre fazia).
Por uma ironia do destino, ele desenvolveria artrite, doença que traria problema nos membros, inclusive nas mãos. Apesar de ter limitações físicas, o impressionista continuou pintando até o ultimo dia de sua vida, amarrado a cordas. Infelizmente, morreu em 3 de dezembro de 1919, com 78 anos.