Primeira publicação em 1923 |
Quem nunca
jogou as famosas Palavras Cruzadas? Como para tudo tem uma origem, as Palavras
Cruzadas surgiram na Roma Antiga, mas especificamente em Pompeia, Itália, que
acabou se tornando ruína devido a erupção de um vulcão de nome Vesúvio.
O modelo que os romanos jogavam é muito semelhante ao que conhecemos atualmente. Com o objetivo de cruzar palavras e achar Palíndromos, que são palavras que podem ser lidas verticalmente ou horizontalmente, o jogo tinha o nome de Laterculus, e já rachava a cuca dos nossos antepassados para encaixar todas as letras.
Com o passar dos anos, foi difícil ver novamente as Palavras Cruzadas no cotidiano das pessoas. Alguns quadros de palavras eram publicados em pequenas revistas da Inglaterra, mas nada além disso.
Porém, foi nos Estados Unidos, na publicação do dia 22 de dezembro de 1913 do jornal New York World, que apareceu a primeira palavra cruzada modernizada. O seu autor era Arthur Wynne (1871-1945), que viria a popularizar o jogo e enquadrar esse modelo em revistas infanto-juvenis. Wynne queria mudar algumas regras do jogo para que se tornasse mais complexo e trabalhoso. Ao invés de dar as palavras de cara, como faziam os romanos, Wynne decide então apenas dar algumas dicas sobre a palavra a ser encontrada.
O jogo se popularizou tanto que apenas alguns anos depois, todos os jornais da América e da Europa tinham obrigatoriamente Palavras Cruzadas em suas editorias de “Diversão”.
Apesar de ser um divertimento e um passamento, o jogo acabou por ter trazer benefícios para os seus jogadores, como trabalhar a memória, o raciocínio e auxiliando também no conhecimento da gramática.
Na Segunda Guerra Mundial, líderes e chefes de todos os países contratavam especialistas em Palavras Cruzadas (os profissionais são chamados de Cruciverbalistas) para que decifrassem códigos e táticas de guerrilha do território inimigo.
Brasil e suas palavras
O Brasil é considerado o quarto mercado de Palavras Cruzadas no mundo inteiro, perdendo apenas para os Estados Unidos, França e Itália.
O forte mercado vem devido a algumas revistas e publicações importantes, como é o caso da revista de passatempos Coquetel, da editora Ediouro Publicações. Coquetel, criada no ano de 1948, não contava apenas com as Palavras Cruzadas, mas também com Caça Palavras, Sudoku (apareceu em 2005 no Brasil), charadas, jogos dos sete erros, entre outros. Devido ao sucesso das publicações, a revista passou a ser a mais vendida no Brasil de passatempos, produzindo divertimentos para diversos jornais espalhados pelo país. Com a fama no auge, a revista recebeu o prêmio de “Maior Palavra Cruzada Direta do Mundo” que contava com 16 mil quadradinhos e 1.30 de altura, chamada para entrar no famoso Guinness Book.
O primeiro Torneio de Palavras Cruzadas no Brasil foi inaugurado pelo veículo de comunicação “Palavrão”, do grupo Bondinho, que teve como vencedor Euro Oscar, paulistano criador de charadas e de diversos outros passatempos.
O modelo que os romanos jogavam é muito semelhante ao que conhecemos atualmente. Com o objetivo de cruzar palavras e achar Palíndromos, que são palavras que podem ser lidas verticalmente ou horizontalmente, o jogo tinha o nome de Laterculus, e já rachava a cuca dos nossos antepassados para encaixar todas as letras.
Com o passar dos anos, foi difícil ver novamente as Palavras Cruzadas no cotidiano das pessoas. Alguns quadros de palavras eram publicados em pequenas revistas da Inglaterra, mas nada além disso.
Porém, foi nos Estados Unidos, na publicação do dia 22 de dezembro de 1913 do jornal New York World, que apareceu a primeira palavra cruzada modernizada. O seu autor era Arthur Wynne (1871-1945), que viria a popularizar o jogo e enquadrar esse modelo em revistas infanto-juvenis. Wynne queria mudar algumas regras do jogo para que se tornasse mais complexo e trabalhoso. Ao invés de dar as palavras de cara, como faziam os romanos, Wynne decide então apenas dar algumas dicas sobre a palavra a ser encontrada.
O jogo se popularizou tanto que apenas alguns anos depois, todos os jornais da América e da Europa tinham obrigatoriamente Palavras Cruzadas em suas editorias de “Diversão”.
Apesar de ser um divertimento e um passamento, o jogo acabou por ter trazer benefícios para os seus jogadores, como trabalhar a memória, o raciocínio e auxiliando também no conhecimento da gramática.
Na Segunda Guerra Mundial, líderes e chefes de todos os países contratavam especialistas em Palavras Cruzadas (os profissionais são chamados de Cruciverbalistas) para que decifrassem códigos e táticas de guerrilha do território inimigo.
Brasil e suas palavras
O Brasil é considerado o quarto mercado de Palavras Cruzadas no mundo inteiro, perdendo apenas para os Estados Unidos, França e Itália.
O forte mercado vem devido a algumas revistas e publicações importantes, como é o caso da revista de passatempos Coquetel, da editora Ediouro Publicações. Coquetel, criada no ano de 1948, não contava apenas com as Palavras Cruzadas, mas também com Caça Palavras, Sudoku (apareceu em 2005 no Brasil), charadas, jogos dos sete erros, entre outros. Devido ao sucesso das publicações, a revista passou a ser a mais vendida no Brasil de passatempos, produzindo divertimentos para diversos jornais espalhados pelo país. Com a fama no auge, a revista recebeu o prêmio de “Maior Palavra Cruzada Direta do Mundo” que contava com 16 mil quadradinhos e 1.30 de altura, chamada para entrar no famoso Guinness Book.
O primeiro Torneio de Palavras Cruzadas no Brasil foi inaugurado pelo veículo de comunicação “Palavrão”, do grupo Bondinho, que teve como vencedor Euro Oscar, paulistano criador de charadas e de diversos outros passatempos.