Salas dinâmicas para os visitantes |
Objeto usado por Fellini em sua filmagem |
A história do Cinecittá está muito ligada
ao diretor de cinema mundialmente conhecido por seus filmes, Frederico Fellini.
Lá, o diretor gravou diversos clássicos como La Dolce Vita (filme obrigatório!), considerado um dos filmes mais
importantes dos anos 60, e também Satyricon
de Fellini, baseado em um livro antigo. Considerando que o diretor ganhou
até um termo empregado na sociedade da sétima arte, “Felliniesco” (quando há
uma cena bizarra que invade situações comuns), pode-se entender que este
personagem foi e é fundamental quando se trata de cinema e Cinecittá. Uma
pequena curiosidade vem à tona quanto ao local: é possível ver na entrada do local,
uma cabeça gigante mergulhada na grama. Esse objeto foi utilizado por Fellini
em La Casanova de Fellini, e é um motivo que atrai milhares de turistas para o
subúrbio de Roma e anima ainda mais os visitantes.
Os anos 60 e seus seguidos vinte anos foram de muitos altos e baixos para o estúdio cinematográfico em termos econômicos. Devido a esses problemas, Cinecittá quase teve de tomar a radical decisão de fechar as suas portas e deixar todos os filmes que estavam planejados, para trás.
Atualmente, o local é muito explorado pelo mercado televisivo, com programas semanais que são filmados por lá e também com dezenas de curtas pelos mais diversos diretores, cada um de cada parte do mundo.
Os filmes mais recentes filmados no Cinecittá foram Gangues de Nova Iorque (2002), de Martin Scorsese (diretor de O Lobo de Wall Street, que concorreu ao Oscar de 2014 com 5 indicações) e A Paixão de Cristo (2004), de Mel Gibson.
Caso você, leitor, deseje loucamente conhecer os segredos que Roma tem a oferecer (leia aqui o texto sobre Roma postado no Le Croissant Voyageur http://lecroissantvoyageur.blogspot.com.br/2013/08/la-citta-eterna.html), o Cinecittá é uma visita mais do que indicada para todos, em especial para os amantes de cultura e arte em geral.