terça-feira, 22 de outubro de 2013

Nazca, um segredo entre linhas

Localizadas no Sul do Peru, as Linhas de Nazca são uma atração muito mais do que turística. Essas formas geométricas de centenas de metros gravadas no chão vermelho, carregam consigo um mistério que até hoje não fica esclarecido.
O clima seco, a ausência de chuvas e os ventos preservaram as linhas e alguns outros sítios arqueológicos localizados na região, como Cahuachi, capital Nazca.
O povo Nazca, que leva o seu nome devido a cidade, viveu entre 300 AC e 800 DC. Eles tem a sua fama devido a essa magnífico mistério, porém também eram habilidosos ao representar cerâmicas zoomórficas (típico da cultura peruana) e criar conduções de água, aquedutos, subterrâneos.


"Aranha", um dos desenhos de Nazca
Pouco se sabendo sobre essas figuras, as teorias são as mais diversas. Entre eles, destacam-se o fato de as linhas representarem o calendário peruano, pois estas seguem segmentos astrológicos. Outra teoria seria sobre mitos religiosos, envolvendo deuses e o povo Nazca. A última, e mais polêmica teoria, é a dos alienígenas. Muitos acreditam que essas figuras gravadas no chão poderiam ser um sinalizador, um "aeroporto" para seres de outros planetas. As perguntas são muitas, e as dúvidas mais ainda.
Provavelmente as várias dúvidas que existam hoje tenham sido criadas por aqueles que não conseguem acreditar que um povo tão primitivo como os Nazca, que viveram antes dos Incas, conseguissem projetar algo tão complexo, com ausência da tecnologia.


O "Macaco" faz parte das linhas misteriosas
Para vê-las melhor, é necessário que os turistas/habitantes façam uso do pequeno avião. Vendo as linhas de cima, conseguimos ter uma ideia mais clara da dimensão dessas figuras (aproximadamente 100 metros cada), e do impacto que elas tem na cultura peruana. Há uma aranha, um macaco, um beija flor, um cachorro. É uma mistura de animais, humanos e figuras não bem definidas que maravilham os olhos há 300 metros de altura.

A cidade de Nazca, pode também ser chamada de Pampa Colorada, e conta com aproximandamente 30.000 habitantes atualmente, vivendo sobretudo do turismo e da curiosidade de turistas e estudiosos.