O Diário de
Anne Frank é algo que todos deveriam conhecer, pois não apenas encantou com as suas palavras, mas também mostrou ao mundo a crueldade do Holocausto.
Anne Frank, autora do diário |
Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e a ascensão de Hitler no poder, as perseguições aos homossexuais, deficientes, imigrantes, e sobretudo, judeus, começou a aumentar cada vez mais.
Anne e sua família percebiam a cada dia que passava que o perigo aumentava, pois todos seus conhecidos sabiam que eram judeus e onde moravam.
Em 1942, Otto Frank - pai de Anne - disse a família que teriam de pegar as suas coisas mais valiosas e se esconder, pois o perigo se aproximava. Com isso, Anne pegou apenas o que era importante para ela, inclusive o presente de natal que ganhará alguns dias antes: o diário.
A família e os amigos judeus do pai de Anne se esconderam no anexo que existia atrás do escritório de Otto, e a partir daí uma nova vida começava para todos.
Durante dois anos Anne e sua família viveram de angústias e medos. Passavam por sufocos diante da alimentação, que ao longo do tempo vinha apodrecendo, ou começando a ficar ausente, viviam os egoísmos uns dos outros, aprendiam a serem práticos com o que tinham. Todos os dias, ela e sua família precisavam ficar no máximo do silêncio para que não fossem escutados pela polícia que rondava a cidade a procura de judeus.
Todos os dias, Anne escrevia em seu diário as suas preocupações, suas felicidades, as novidades do chamado “Anexo Secreto”. Contava sobre as brigas que tinha com sua mãe Edith, da sua relação distante com a irmã Margot, da amizade amorosa com Peter, do seu amor pelo seu pai, e sobre detalhes de todos que viviam juntos.
Entrada do Anexo Secreto, Otto Frank na imagem |
O diário acaba no dia 4 de agosto de 1944, o que comprova que ela e sua família
foram encontrados no Anexo, dedurados por pessoas que elas mesmas conheciam.
Infelizmente, pouco se sabe sobre quem entregou-os e por qual motivo.
Anne Frank, a família e os amigos foram considerados criminosos e separados uns dos outros. Os homens foram expostos a trabalhos duros, sendo muitos deles levados a câmaras de gás. Todas as mulheres foram levadas para o campo Bergen-Belsen, onde a mãe Edith ficou para trás e morreu muito fraca, de inanição. O caminho continuava duro para os judeus e Anne e sua irmã ficaram juntas nos quartos aglomerados e faziam trabalhos forçados no campo de concentração. A irmã (Margot) ficou gravemente doente devido a uma doença que havia se espalhado pelo campo, o Tifo. A falta de higiene e a falta de alimentação era extrema, por isso acabou morrendo, e Anne alguns dias depois também.
O único sobrevivente foi Otto Frank, que após muitos anos de trabalhos forçados, conseguiu se recuperar e saiu a procura de sua família.
Ao achar o diário, Otto tentou publicá-lo diversas vezes, mas muitas tentativas foram negadas. Em 1947 conseguiu publicá-lo e com isso fez com que a história ganhasse prestígio e fosse um dos livros mais lidos no mundo inteiro, com tradução em quase todas as línguas.
Em Amsterdã fica a disposição de quem se interessa, a Casa de Anne Frank, contando detalhes de sua vida e relíquias encontradas do Anexo Secreto.
Ao ler o seu diário, nos envolvemos em cada dia que passa. Criamos uma amizade com a personagem e lemos o seu pensamento e os seus desejos.
Anne Frank queria ser jornalista e escritora. Em seu diário, embora nas primeiras páginas ela negue a todos sua leitura, ela promete que quando sair de lá irá terminar seu colégio e escrever livros para pessoas de todas as idades, tentando acima de tudo publicar o seu diário.
No final das contas, Anne conseguiu mesmo ser aquela pessoa que desejava, conseguiu até mais: se tornar parte da história.
Anne Frank, a família e os amigos foram considerados criminosos e separados uns dos outros. Os homens foram expostos a trabalhos duros, sendo muitos deles levados a câmaras de gás. Todas as mulheres foram levadas para o campo Bergen-Belsen, onde a mãe Edith ficou para trás e morreu muito fraca, de inanição. O caminho continuava duro para os judeus e Anne e sua irmã ficaram juntas nos quartos aglomerados e faziam trabalhos forçados no campo de concentração. A irmã (Margot) ficou gravemente doente devido a uma doença que havia se espalhado pelo campo, o Tifo. A falta de higiene e a falta de alimentação era extrema, por isso acabou morrendo, e Anne alguns dias depois também.
O único sobrevivente foi Otto Frank, que após muitos anos de trabalhos forçados, conseguiu se recuperar e saiu a procura de sua família.
Ao achar o diário, Otto tentou publicá-lo diversas vezes, mas muitas tentativas foram negadas. Em 1947 conseguiu publicá-lo e com isso fez com que a história ganhasse prestígio e fosse um dos livros mais lidos no mundo inteiro, com tradução em quase todas as línguas.
Em Amsterdã fica a disposição de quem se interessa, a Casa de Anne Frank, contando detalhes de sua vida e relíquias encontradas do Anexo Secreto.
Ao ler o seu diário, nos envolvemos em cada dia que passa. Criamos uma amizade com a personagem e lemos o seu pensamento e os seus desejos.
Anne Frank queria ser jornalista e escritora. Em seu diário, embora nas primeiras páginas ela negue a todos sua leitura, ela promete que quando sair de lá irá terminar seu colégio e escrever livros para pessoas de todas as idades, tentando acima de tudo publicar o seu diário.
No final das contas, Anne conseguiu mesmo ser aquela pessoa que desejava, conseguiu até mais: se tornar parte da história.