quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Roteiro Imperial: Marrocos

O nosso último destino foi ousado. Queríamos conhecer um pouco do que a África do Norte tinha a oferecer, e não pensamos duas vezes em colocar o Marrocos no topo de nossa lista. Com apenas 10 dias, decidimos traçar o roteiro chamado “Cidades Imperiais”, visitando a capital Rabat, a famosa Marraquexe e finalizar na portuária Casablanca. Caso vá no verão, como nós, aconselho levar sempre consigo uma garrafa de água e protetor solar, pois Marrocos é um país extremamente quente.
Além disso, é importante destacar que as línguas predominantes no país são francesa e árabe, e tem a religião islâmica como um de seus pilares. A economia funciona bem, e a moeda local é o dirham (1 real = 3,25 dirhams), e é um território que recebe milhares de turistas todos os anos.


RABAT
O nosso primeiro destino foi Rabat, a capital marroquina. A cidade é discreta, e mantém as suas tradições extremamente enraizadas, seja em seus monumentos históricos, em suas lojas, restaurantes ou hotéis. Os habitantes da capital foram os mais conservadores que pudemos ver nas três cidades marroquinas, estes levando a sério cada palavra de suas tradições. A cidade é repleta de pessoas de todas as nacionalidades, e pode-se andar livremente para visitar cada canto da cidade.
Incluída na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO, em 2012, tornou-se popular pelo nome de capital moderna e histórica, com um quê cosmopolita e mais um quê histórico.

Rabat combina vistas esplêndidas, devido a sua localização na Costa Atlântica. Turistas vêm do mundo inteiro para apreciar o que a cidade oferece de melhor: monumentos históricos, arquiteturas peculiares e o mar.

Aos que desejam visitar a capital marroquina, aconselho fortemente dois pontos turísticos. O primeiro, Casbá dos Oudaias, é, com certeza, um dos pontos obrigatórios a todos aqueles que querem se aprofundar e conhecer a cultura marroquina, além da história da capital. Com suas ruelas azuladas, suas casas típicas e sua vista surpreendente para o mar, esta fortaleza medieval é um presente que Rabat oferece a todos os seus passantes.
É provável que você se depare com alguns guias locais que gostariam de liderar o passeio pelo Casbá. Um conselho: aceite e combine o preço antes. Os guias locais cobram caro, porém te levam por caminhos que apenas eles têm conhecimento, ruas e vistas impressionantes de cima.
Outro ponto imperdível é a Torre Hassan. Localizada na região central, é necessário subir algumas rampas para ter acesso a ela. A Torre Hassan é imponente, e enriquece a paisagem arquitetônica de Rabat, embora tenha ficado inacabada após a sua fase de construção. Com seus 44 metros, um piso de mármore, é uma criação que data do século 12, mais precisamente do ano de 1195.

MARRAQUEXE
Como não existe Marrocos sem Marraquexe, e Marraquexe sem Marrocos, alugamos um carro e fomos até essa cidade, uma das mais conhecidas do mapa marroquino. Podemos afirmar que é aqui, em Marraquexe, que se encontram profissões únicas, como domadores de cobras e macacos, passeadores de camelos, músicos e dançarinos atípicos.

Muito conhecida pelos seus souks (mercados), Marraquexe reúne uma gama de opções turísticas aos seus visitantes. Reserve pelo menos quatro dias para passar na cidade, assim poderá aproveitar ao máximo a arquitetura, os comércios, além de relaxar nos famosos resorts.
Alguns locais turísticos são imperdíveis na chamada “Cidade Vermelha”, entre eles a praça Jemaa el-Fna, o Jardim Majorelle, Mesquita Cutubia, e claro, os souks

Especiarias nos souks, Marraquexe
O primeiro ponto é a praça Jemaa el-Fna, a mais movimentada praça de Marraquexe. Ponto de entrada para os mercados, é lá onde a magia acontece. As profissões peculiares se unem e fazem os seus shows particulares, estes que encantam turistas do mundo inteiro.
Nessa mesma praça, você encontra uma variedade de comércios, vendendo artesanatos e peças típicas da cultura marroquina. Andando alguns metros, você já está em meio aos souks, onde há vendedores negociando preços, e comercializando especiarias, carnes, frutas, luminárias, sapatos, e diversas lembrancinhas.

Pertinho da praça, você se depara com a Mesquita Cutubia, um dos monumentos mais representativos de Marraquexe. Tendo seu nome traduzido como “Bibliotecário”, a mesquita conta com um passado cult, pois era rodeada de vendedores de manuscritos, anos atrás. É um dos locais mais visitados na cidade.
Saindo de toda essa confusão turística, você pode ir em busca de um lugar mais tranquilo, o Jardim Majorelle. O jardim botânico engloba uma arquitetura típica, com cores vibrantes e um museu inspirado na cultura local, além, é claro, de reunir diversas espécies de flores e plantas.

É claro que, Marraquexe, é a cidade obrigatória quando falamos sobre o Marrocos. Apesar do seu trânsito caótico – bicicletas, pedestres, carros e motos parecem compartilhar o mesmo espaço – é um prato cheio quando se trata de cultura, história e pechinchas.


CASABLANCA
Há anos sonhava em conhecer a tão conhecida cidade do filme, Casablanca. Este local portuário é um mistura de bagunça, modernidade e tradição. É considerada a maior cidade do Marrocos, sendo também o centro industrial e econômico do país.

Como dito anteriormente, os marroquinos rezam cinco vezes ao dia, e são extremamente fiéis à sua religião. Escutamos a oração vinda diretamente da Mesquita Hassan II, e foi um dos momentos mais intensos que vivi no Marrocos, por isso, aconselho fortemente aos viajantes a dar uma passadinha no monumento. A Mesquita Hassan II é o maior e principal ponto turístico da cidade, inaugurada em 1993. Nomeada como a segunda maior mesquita do mundo, chama a atenção pelo seu tamanho e devido à delicadeza de suas cores.

A Mesquita é famosa também por ser uma das únicas do mundo a permitir a entrada de não-muçulmanos – normalmente, nenhuma mesquita permite a entrada de outras religiões. Porém, uma dica aos viajantes: se o desejo é de conhecer o interior da Mesquita Hassan II, não vá numa sexta-feira! Nesta data, a entrada é permitida somente a homens muçulmanos, e é o único dia na semana em que mulheres muçulmanas têm o direito de irem também.

Ao andar por Casablanca, você se depara com diversos mercados de rua, estes vendendo alimentos como verduras, frutas, legumes, peixes. Além disso, pequenas lojas (semelhantes com as de Marraquexe) vendem também artesanatos, e lembrancinhas típicas do Marrocos.
Mesquita Hassan II, Casablanca
A cidade conta também com inúmeros restaurantes reconhecidíssimos, entre eles o Rick’s Café, o meu favorito. Se você já assistiu ao filme Casablanca (1942), de Michael Curtiz, vai saber exatamente de qual restaurante estou falando. O Rick’s Café foi construído como no longa-metragem, decorado da mesma forma, com as mesmas cadeiras, pilastras e o famoso piano. O cardápio é diversificado, com opções de pratos típicos, ou até mesmo pratos mais internacionais, além de bebidas de qualidade e música ao vivo. É um jantar de estrela de cinema, né?

E falando em restaurantes, não podíamos deixar de abordar um assunto de agrado mútuo: comida! A gastronomia marroquina é regada de cominho, temperos, carnes e legumes. Se o seu próximo destino for o Marrocos, então não deixe de comer o famoso e tradicional cuscuz marroquino, além, é claro, de pedir as conhecidíssimas tajines. Para finalizar o almoço ou jantar, não se esqueça de tomar o chá de menta, normalmente servido em magníficas pratarias.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Meus três filmes japoneses

Desde pequena, assisto a animações japonesas e me encanto com seus traços peculiares. Percebi que faltava um toque de “Myiazaki” no meu blog, por isso, resolvi escrever sobre minhas três animações preferidas do Studio Ghibli, todas elas dirigidas pelo mestre da animação japonesa, Hayao Miyazaki.

A Viagem de Chihiro (2001)
Uma combinação perfeita de trilha sonora, roteiro e diretor é A Viagem de Chiriro, filme de 2001. Sendo o meu primeiríssimo contato com animações do Studio Ghibli, nem preciso dizer que me apaixonei perdidamente pelas suas cores, formatos e diálogos, estes que o filme nos proporciona de maneira impecável ao longo de seus 124 minutos. 
Este conto de fadas moderno conta a história de Chihiro, uma menina de dez anos de idade que está em meio a uma mudança com seus pais. Na viagem de carro, o seu pai pega um atalho, este que os leva para um mundo mágico e inexplorável. A trama se prolonga quando os seus pais, estes transformados em porcos, passam a ser o motivo principal para que Chihiro encontre maneiras de tirá-los desse mundo diferente. A menina se desdobra em coragem e atitude ao longo de filme, deparando-se com criaturas mágicas e frente a frente com elementos da cultura japonesa.

A Viagem de Chihiro é considerada uma das melhores animações já criadas, recebendo o prêmio de Urso de Ouro, no Festival de Berlim (2002), e também o Oscar de Melhor Animação (2003). Neste último, enfatiza-se que Chihiro concorreu com fortes candidatos, entre eles Spirit: O Corcel Indomável, Planeta do Tesouro, A Era do Gelo e Lilo & Stitch.
Ao assistir o filme, a grande dica é manter a cabeça bem aberta. Ao longo da trama, nos afundamos e torcemos para que Chihiro, a personagem principal, consiga sair de lá o mais rápido possível.

Assista ao trailer clicando neste link.

O meu vizinho Totoro (1988)
Você com certeza já se deparou com o Totoro alguma vez em sua vida. O nosso grande amigão peludo tornou-se um ícone cultural japonês, sendo encontrado em diversas lojas relacionados a cinema, em formato de pelúcia, pôster ou até mesmo em objetos do dia a dia. Ah, o Totoro é também logotipo do Studio Ghibli!
Esse filme japonês lindo e delicado conta a história de duas irmãs, Satsuki e Mei, que se mudam para uma casa no campo para ficarem mais próximas de sua mãe, esta que está internada no hospital. As meninas descobrem as novidades de seu novo lar, e começam a fazer amizades com diversas criaturas mágicas do folclore japonês, entre elas Totoro. O jardim é um campo de descobertas, enquanto que a união familiar está presente ao longo de toda a trama, de maneira sensível e marcante.


O que mais me chamou a atenção no filme quando assisti, foi o fato de não haver um vilão. Porém , isso não deixa a história menos interessante! Muito pelo contrário, o roteiro se baseia em cima de uma narrativa colorida e jovial, deixando o telespectador na dúvida entre a realidade ou a imaginação. 
O longa foi lançado em 1988, e com uma duração de 86 minutos, é uma harmoniosa mistura de simplicidade e complexidade, sendo um item obrigatório a ser assistido quando se trata de animação japonesa.

Quer assistir ao trailer? Clique aqui.

Ponyo - Uma Amizade que veio do Mar (2008)
Nunca um crítico resumiu tão bem a história de Ponyo: “Ponyo é tão caótico e exuberante quanto uma história contada por uma criança hiperativa.” O longa-metragem japonês, dirigido por 
Hayao Miyazaki, apresenta uma história de amor e inocência fora dos padrões. 
Indicado na categoria de Melhor Filme no Festival de Veneza, em 2008, Ponyo – Uma Amizade que veio do Mar, engloba 101 lindos minutos, e é o filme mais novo a liderar o artigo, lançado em 2008.

A história trata de Ponyo, uma peixe-dourada filha de um cientista e de uma deusa do Mar. Levemente inspirado no conto de “A Pequena Sereia”, Ponyo consegue escapar da vigia de seu pai, para ir conhecer o mundo humano. Ao longo da história, Ponyo se encontra com Susuke, um menino de 5 anos que salva a menina de um Oceano sujo e cheio de dejetos. Devido a isso, Ponyo ganha braços e pernas, gerando uma dúvida se quer voltar para o fundo do mar, ou continuar em terra firme com seu amigo Susuke. 

O romance é repleto de inocência e pureza, e suas imagens super bem feitas comprovam isso a cada cena. Uma curiosidade é que, todas suas imagens foram desenhadas à mão, para retomar o estilo antigo dos estúdios Ghibli, e para dar um ar mais infantil para a história. 

Assista ao trailer clicando neste link.

O que é o Studio Ghibli? 
É um estúdio de animação japonês, localizado em Tóquio, no Japão. Fundado em 1985, já produziu uma média de 20 filmes, e hoje conta com um museu dedicado aos longas e médias metragens. Inaugurado em 2001, o museu também se localiza em Tóquio, recebendo milhares de turistas anualmente. 
Aos que entendem japonês, o site oficial: ghibli.jp/
Existe também uma página especial (brasileira) para todos os fãs de animações do Ghibli: site.studioghibli.com.br/

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mergulhando pelos aquários do mundo


Após visitar o AquaRio, o mais novo aquário do Rio de Janeiro, me veio em mente quais eram os maiores e mais conhecidos aquários do mundo. Depois de pesquisar, resumi aqui um pouquinho sobre os meus preferidos, seja pela sua estética, pela sua qualidade, ou pela sua magia. Quem sabe não façam parte do seu próximo roteiro

AquaRio – Rio de Janeiro, Brasil
Inaugurado em novembro de 2016, o novo aquário do Rio de Janeiro (AquaRio) tem sido a principal atração entre os cariocas. Localizado na Zona Portuária do Rio, o aquário brasileiro foi eleito como o maior da América do Sul, com direito a 28 tanques e 4,5 milhões de litros de água salgada.
Embora o visitante tenha que aguardar nas filas (o movimento é maior aos finais de semana, devido a recente abertura), a espera vale a pena. Ao entrar pelos corredores escuros, nos deparamos com aquários bem cuidados, com diversas espécies de criaturas marinhas. A principal atração é o túnel submarino, reunindo tubarões, arraias e uma gama de cardumes. Além disso, mergulhadores profissionais nadam pelo recife artificial, posando para fotos e pedindo aos passantes que evitem de usar o flash. Ao final do tour, o visitante se depara com um pequeno museu do surfe brasileiro e com uma coleção de conchas maravilhosas, finalizando em uma lojinha de souvenirs.
Embora o preço seja meio salgadinho (R$ 80,00 a entrada normal e R$40,00 a meia entrada), o passeio vale cada centavo.
Compre seus bilhetes online: aquariomarinhodorio.com.br/

Oceanográfico – Valência, Espanha
Sendo um dos complexos da famosa Cidade das Artes e das Ciências, em Valência, na Espanha, o Oceanográfico é dito como o maior aquário da Europa. Sua arquitetura é imponente, assemelhando-se com a Opera House, em Sidney.
Visitado por milhares de turistas anualmente, o ponto turístico também tem um túnel submarino, unindo duas torres que compõe o habitat de mais de 45.000 espécies.
O arquiteto Santiago Calatrava – profissional que deu origem ao Oceanográfico – não economizou energia para criar os projetos arquitetônicos, sendo estes os principais cartões postais quando se fala da cidade de Valência. Estes projetos, que podem ser divididos em sete, são chamados no todo de Cidade das Artes e das Ciências. Entre eles: Hemisférico, Oceanográfico, L’Umbracle, L’Ágora, Palácio das Artes Rainha Sofia, Museu de Ciências Príncipe Felipe e A Ponte de l’Assut de l’Or.
Programe o seu roteiro aqui: cac.es/en/oceanografic.html

O aquário de Mônaco é o mais antigo do mundo 
Museu Oceanográfico de Mônaco – Mônaco
A atração já vale a visita só pelo lado externo, uma vez que é o aquário mais antigo do mundo e tem uma arquitetura magnífica. Fundado em 1910, o aquário é um dos centros de estudos relacionados à vida marinha mais conceituados do mundo, além de englobar nada mais, nada menos, do que 6 mil espécies. Mesmo sabendo que Mônaco é um lugar (muito) caro, as entradas para o aquário não lhe custarão mais do que 16 euros, mesmo em altas temporadas.
Para acessar ao site oficial, clique no link: oceano.mc/en
Georgia Aquarium – Atlanta, Estados Unidos
Considerado o maior aquário do mundo, o Georgia Aquarium conta com mais de mil espécies de criaturas marinhas. Conhecidíssimo no mundo todo, o aquário provém de uma doação de 250 milhões de dólares, além de ser o único lugar fora da Ásia com tubarões em seus tanques. O aquário americano oferece aos seus visitantes a possibilidade de mergulhar (com guia, claro!), nadando junto a baleias, arraias, e diversos tipos de peixes. Há quem diga que o Georgia Aquarium é o aquário mais mágico do mundo. Será?
Programe-se por aqui:
 georgiaaquarium.org/

Shedd Aquarium – Chicago, Estados Unidos
Novamente, os Estados Unidos lideram quando o assunto é sobre atrações interativas e convidativas. Localizado na cidade de Chicago, o Shedd Aquarium foi inaugurado no ano de 1930, e tem uma gama de animais marinhos. Entre todas as opções de criaturas para apreciar, a mais procurada é a Baleia Beluga, animal que habita as águas frias do mar Ártico. Vale destacar que, devido a alta procura do aquário por turistas do mundo inteiro, o local tornou-se uma das principais atrações para se visitar no Estado de Illionois.
Agende a sua visita através do site: sheddaquarium.org/

Okinawa Churaumi Aquarium – Okinawa, Japão
Localizado na cidade de Okinawa, no Japão, o Okinawa Churaumi Aquarium foi o meu escolhido como queridinho da Ásia. Inaugurado em 2002, o aquário apresenta uma temática diferente, com quatro andares para representar a profundidade do mar. Com salas claras e escuras, a maior atração do Okinawa Churaumi Aquarium é o Tubarão-Baleia, o maior de sua espécie (aos que assistiram "Procurando Dory", animação da Disney, o Tubarão-Baleia é a fofíssima Destiny!).
Impressionante, o aquário japonês atrai milhares de turistas todos os anos, além de ter um canal no Youtube que mostra e filma o local principal ao vivo, 24 horas!
Para mais informações (em inglês!), entre no site oficial: churaumi.okinawa/en/

Okinawa Churaumi Aquarium, no Japão

uShaka Marine World - Durban, África do Sul

Situado na cidade de Durban, terceira maior da África do Sul, logo após Joanesburgo e Cidade do Cabo, o uShaka Marine World é um aquário muito procurado pelos turistas.
Além de parque temático, engloba quatro secções diferentes: uShaka Sea World, uShaka Wet’n Wild, uShaka Beach e uShaka Village Walk.
O ponto forte do aquário, segundo avaliações de turistas e visitantes locais, é o seu restaurante, chamado "The Cargo Hold", localizado dentro de um “navio abandonado” construído no parque. O mais legal é que, durante a refeição, você aprecia toda a beleza que o fundo do mar tem a oferecer, olhando para as várias espécies e animais exóticos que estão ao seu lado, nadando tranquilamente.
Para mais informações: ushakamarineworld.co.za/

Aqwa - Perth, Austrália

É claro que um dos lugares mais selvagens do mundo teria um dos aquários mais bonitos do mundo. Dito como maior aquário da Austrália, o Aqwa abriga uma gama de animais marinhos, entre eles polvos, arraias azuis, crocodilos e o famosíssimo ornitorrinco, mamífero destacado no aquário. Sua estrutura é grandiosa, e é atração imperdível a todos os turistas que passam por Perth, capital da Austrália Ocidental.
Acesso o site: aqwa.com.au/



domingo, 13 de novembro de 2016

Um tour pela Borgonha

Visitando a região da Borgonha, na França, decidi escrever um pouquinho sobre duas cidadezinhas super charmosas que merecem um espaço no roteiro: Dijon e Beaune. Localizadas há alguns quilômetros de Paris, pode-se viajar com o carro, ou até mesmo de trem.

Além de uma localidade muito bonita, a região da Borgonha conta com uma das maiores produções de vinho no país, somando um grande número de vinícolas. E, como França lembra vinho, e vinho lembra Borgonha, os vinhos oriundos dessa região são famosos, entre eles: Beaujolais, Saint Emilion, Châteauneuf, Mercurey, Meursault, Nuits Saint Georges e também o Savigny.
Com muitos restaurantes em ambas as cidades, há também os pratos típicos bourguignons, como o Boeuf Bourguignon (carne de boi com legumes, cozido no vinho tinto), Coq au Vin (carne de galo) e também os conhecidíssimos “Escargots de Bourgogne”. Todos esses pratos, tipicamente franceses, recheiam cardápios e mais cardápios de pequenos restaurantes na cidade de Dijon e Beaune.

Dijon

A capital da Borgonha é conhecida principalmente devido à sua mostarda: Mostarda de Dijon. Mas, além do famoso condimento, Dijon é uma cidade que tem muito, muito, muito a oferecer, sendo porta de entrada para conhecer tudo de melhor na região da Borgonha. 

Centro de Dijon
Considerada uma cidade média na França, Dijon é charmosa, bem organizada e regada de um toquinho de nostalgia – uma vez que suas ruelas remetem à época medieval. Não estranhe se, ao chegar em Dijon, você se deparar com corujas por todos os lados. Estátuas, lojas de souvenirs, e até mesmo placas douradas no chão.
A coruja é o animal da sorte para os franceses do local, devido a uma coruja esculpida na igreja de Notre Dame. Símbolo da cidade, não saia de Dijon sem comprar uma corujinha de decoração, e não saia de lá sem seguir a tradição: colocar a mão esquerda em cima da coruja esculpida e fazer um pedido.

Como citado acima, existe o “Caminho da Coruja”, (caso opte por este passeio, você terá acesso a grande parte da cidade). O caminho, seguido por placas douradas no chão, indica os principais pontos turísticos da cidade aos que acabaram de chegar. A coruja (ou Chouette) tem início em Porte Guillaume, o “Arco do Triunfo” de Dijon, levando até ruelas antigas, avenidas mais largas, igrejas no estilo gótico, fachadas de casas medievais, e tem fim em boutiques que vendem as melhores mostardas da França.

Vale destacar que, ao caminhar pela cidade, você facilmente se depara com uma arquitetura gótica e renascentista, além de visualizar telhados coloridos tipicamente da região da Borgonha.

A Place de La Libération, praça principal da cidade é (muito) cativante, rodeada de restaurantes, do Palais des Ducs et des États de Bourgogne e também do Museu de Belas Artes. Uma das praças mais bonitas que já vi na França.

Claro que caminhar de um lado para o outro faz a barriga roncar, por isso separei aqui um restaurante que merece ser listado em roteiros de viajantes: Le Coin Caché. Ao pé da letra, “O Canto Escondido” é realmente escondido entre as ruas de Dijon, contando com uma gastronomia fina, um atendimento bom e também um ambiente que faz você se sentir em casa. Com tantas críticas positivas no TripAdvisor, o restaurante coleciona elogios de passantes, deixando qualquer um com água na boca.

Beaune

Um pouquinho menor, a cidade de Beaune carrega consigo o nome de “Cidade do Vinho”. O apelido não é falso, pois a grande maioria das atrações e coisas para fazer, provém da produção do vinho.

Recomendo ficar no máximo 2, 3 dias na cidade, para conhecê-la bem, sem pressa. O centro não é muito grande, conta com inúmeros restaurantes e muitos bar a vins (lugar semelhante a um bistrô, com comidas e degustações de vinho). Além disso, existem muitas opções de hotéis para se hospedar, uma vez que a cidade é ponto turístico para aqueles que desejam conhecer melhor a rota dos vinhos da Borgonha.

Eu diria que o maior e mais conhecido ponto turístico é o Hospital de Beaune, conhecido também como Hospice de Beaune ou Hotel-Dieu.
A arquitetura é fenomenal, colorida e chamativa. Sua história data de 1443, quando foi fundado por Nicolás Rolin, figura milionária importante na região. O Hotel-Dieu foi transformado no que podemos chamar hoje de “hospital público”, onde profissionais da saúde trabalhavam e auxiliavam pessoas com uma renda menor, sem condições de pagar consultas privadas.
Depois disso, a atração tornou-se palco de visitas de milhares de turistas, todos estes ansiosos para visitar a Capela, a famosa Sala dos Pobres (Salle des Pôvres), Sala Saint-Anne, Sala Saint-Hugues, além de dar uma volta na farmácia antiga e na cozinha.

Hotel-Dieu, ponto turístico mais procurado por turistas em Beaune
Além disso, você pode incluir em seu roteiro uma parte mais “fitness”, pois Beaune clama por passeios de bicicleta pelas vinícolas. Na internet, você se depara com diversos roteiros diferentes e dicas, porém o mais famoso tour é saindo de Beaune, passando pelas cidadezinhas de Pommard, Volnay, Meursault e chegando em Santanay, onde você pode degustar vinhos e apreciar uma paisagem magnífica.



segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Spotlight

Depois de assistir ao Oscar – e frente a muitas surpresas positivas – me deparei com um dos filmes que mais gostei de assistir este ano, tornando-se o vencedor da noite. O longa-metragem "Spotlight: Segredos Revelados", de Tom McCarthy, engloba um tema polêmico e extremamente delicado a respeito da arquidiocese católica de Boston. A história é sobre uma equipe de jornalistas do The Boston Globe, que trabalham para o setor investigativo chamado Spotlight. Durante um tempo, os jornalistas investigativos executam um trabalho de apuração, pesquisando dados, entrevistando pessoas fundamentais para o andamento da matéria e também executam um trabalho de campo pelos bairros da cidade, em busca da denúncia.
A minha intenção não é discutir o filme em si – embora eu ache que vale a pena ser visto, e refletido – mas sim aprofundar um pouco a respeito do elenco intenso, que, diga-se de passagem, é um dos pontos enriquecedores do longa-metragem de McCarthy.
O foco são cinco personagens, entre eles:

Mark Ruffalo: No longa, o ator interpreta o jornalista Mike Rezendes. Toda trabalhada em emoções, a trama mostra que o jornalismo está presente em grande parte da vida (profissional e pessoal) do jornalista Mike, este que demonstra através de gestos intensos o seu envolvimento com a matéria do Spotlight ao longo das cenas. Indicado a categoria de “Melhor Ator Coadjuvante” no Oscar 2016, Mark Ruffalo adentrou um papel que, em minha opinião, mostrou-se o mais realista da história.
Além disso, cabe destacar que o ator é também produtor e roteirista, sendo conhecido principalmente pelo seu papel em "Os Vingadores" (The Avengers), como o famoso Hulk.

Rachel McAdams: Atuando como Sacha Pfeiffer, a atriz se mostra a vontade para desempenhar o papel de jornalista investigativa do The Boston Globe, sempre com seu bloquinho e caneta em mãos. Aos que me conhecem, sabem que sou suspeita para falar da Rachel, pois a considero uma atriz que sempre se envolve de forma sensível e delicada em seus personagens, seja em “About Time”, “O Diário de uma Paixão”, “Sob o Mesmo Céu”, “Meia Noite em Paris”, ou até mesmo em “Uma Manhã Gloriosa”.
Indicada ao Oscar de “Melhor Atriz Coadjuvante”, Rachel é quem estabelece as relações importantes entre jornalista e fonte no longa-metragem, sempre com o máximo de cuidado para não interferir na linha tênue que existe entre eles.

Michael Keaton: Já bastante conhecido no mundo cinematográfico, Michael Keaton trabalha no papel de “Robby”, em Spotlight. Sendo aquele que guia a sua equipe de investigação, “Robby” faz uso de seus contatos mais próximos para chegar mais cada vez mais perto de uma matéria que parece não ter fim. O currículo do ator mantém-se pesado devido à participação em filmes marcantes, como “Birdman” (vencedor de "Melhor Filme" no Oscar 2015), “Batman” e também pela vida que deu ao personagem Beetlejuice em “Os Fantasmas se Divertem”.

Stanley Tucci: Embora não seja jornalista no longa de McCarthy, o ator faz o papel de um advogado essencial para o andamento do texto da equipe Spotlight. Chamado de Mitchell Garabedian, é descoberto por Mike Rezendes no início do filme, mostrando-se muito fechado frente à situação. Ao decorrer dos minutos, o advogado torna-se não somente um livro aberto, mas também uma fonte riquíssima para os jornalistas. Premiado com Globos de Ouro e Emmys, Stanley Tucci participou de filmes como “O Diabo Veste Prada”, “Julie & Julia”, “O Terminal” e também “Um Olhar do Paraíso”.

Liev Schreiber: O ator interpretou o papel de Marty Baron, editor recém chegado na redação. É importante destacar que, embora não expresse muitos diálogos ao longo da história, as poucas falas são aquelas que criam o desenvolver do longa-metragem. Como editor, é ele quem pauta pela primeira vez a matéria e designa o desafio à equipe. Liev, além de ator, é também um produtor norte-americano, tendo participado de filmes como “Wolverine”,” A Quinta Onda”, e diversas outras séries de televisão.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Museus SP/RIO

Fazendo um pequeno contraste cultural entre São Paulo e Rio de Janeiro, escolhi falar um pouco sobre três dos meus museus favoritos de cada cidade, destacando as principais características de cada um deles.

São Paulo

MASP:
Localizado na Avenida Paulista, um dos mais conhecidos pontos da cidade é o Museu de Arte de São Paulo, também carinhosamente apelidado de MASP. Inaugurado no ano de 1947, o MASP tornou-se referência cultural no continente americano, considerado pioneiro ao receber aspectos artísticos após a Segunda Guerra Mundial. Suas primeiras exposições foram doações concedidas pela população local, e sua arquitetura imponente foi criada por Bardi, ou Lina Bo Bardi, arquiteta ítalo-brasileira.

Devido a sua importância cultural, o museu já recebeu exposições de peso como: Goya – As gravuras da coleção Caixanova (2007), Cândido Portinari e seus 105 anos (2008), Vik Muniz (2009), Fotografias e Esculturas Rodin (2010), Wim Wenders (2011), Caravaggio (2012), (leia mais sobre o pintor: lecroissantvoyageur.blogspot.com.br/2012/08/caravaggio-em-nome-da-arte-barroca.html), A Terra Vista do Céu, de Yann Arthus-Bertrand (2013),  Do Coração da África (2014), Arte na Moda: Coleção MASP Rhodia (2015), entre muitas outras. Vale destacar também que, em seu acervo de aproximadamente 8 mil obras, grande parte delas são de origem latina, europeia, africana e asiática.

Através do link, você poderá conferir a programação do Museu de Arte de São Paulo e suas exposições: http://masp.art.br/masp2010/

MAM:
Fundado em 1948, o MAM é hoje uma das siglas (culturalmente falando) mais importantes da capital paulista. Com um acervo imponente de livros, jornais, materiais audiovisuais e coleções nacionais e internacionais, o Museu de Arte Moderna de São Paulo está localizado no Parque do Ibirapuera, um dos pontos turísticos da cidade.
É fácil notar que o objetivo do museu é muito claro em cada um de seus cantos: expandir a arte moderna através da sociedade paulista, gerando conteúdos educativos e exposições culturais. Vale lembrar que quando se trata de antecedentes artísticos e culturais, a Semana de Arte Moderna de 1922* merece um destaque nada mais, nada menos do que: gigante.

O MAM propõe diferentes cursos nas áreas técnicas das artes visuais, fotografia, literatura e filosofia. Você também pode fazer parte do MAM e tornar-se um membro. Basta se programar através do link oficial: http://mam.org.br/faca-parte/ (no link, visite também as exposições em cartaz).

*O que foi a Semana de Arte Moderna de 1922?
Voltando no tempo, mais precisamente em fevereiro de 1922, o Teatro Municipal de São Paulo recebia com honra diversos nomes da cultura brasileira, com ideias inovadoras, na intenção de agitar os valores estéticos estabelecidos até então, e tentando a todo custo se misturar com as técnicas que faziam furor na Europa.
Figuras como Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, Anita Malfatti, compuseram o cenário histórico, tornando o evento da “Semana de 22” em um dos episódios culturais mais importantes do Brasil.

MIS:
Sendo um dos meus favoritos (porque é totalmente imerso no universo do cinema), o Museu da Imagem e do Som (MIS), foi fundado no ano de 1970 e hoje é ponto de referência para os amantes de cinema e arte da cidade de São Paulo. Localizado na Avenida Europa, o MIS reúne diversos eventos culturais como shows, exposições (atualmente, expõe “O Mundo de Tim Burton”), cinema (com exibições e debates de cineclubes), cursos e destaques fotográficos. 

O seu acervo conta com mais de 200 mil itens, incluindo filmes, vídeos, fotos, veículos de comunicação impressos e registros sonoros, todos de extrema importância para a produção audiovisual brasileira. Ao final de cada visita é possível visitar a lojinha, onde você encontrará uma porção de objetos relacionados a filmes, diretores e atores famosos.

Site oficial do MIS: http://www.mis-sp.org.br/

Rio de Janeiro 

MAR:
A Praça Mauá – onde estão localizados os dois museu a seguir –  se enriqueceu nos últimos anos. Tornando-se centro de cultura carioca, abriga o Museu de Arte do Rio, ou o também chamado MAR, recentemente inaugurado no ano de 2013.

Atualmente, estão expostas no MAR o “Rio Setecentista, quando o Rio virou capital” e “Fernando Lindote: trair Macunaíma e avacalhar o Papagaio”, ambas com um quê nacionalista e com informações históricas de cair o queixo. A entrada do museu não é gratuita, porém existem obras que podem ser vistas logo na parte inicial do local, como o incrível “Morrinho”, favela de tijolos construída por Cirlan de Oliveira.

"Morrinho", por Cirlan de Oliveira. Obra do MAR.
A sua arquitetura é moderna, colocando em evidência o contraste do centro do Rio de Janeiro e a Zona Portuária. Cabe destacar que o museu foi premiado na categoria “museus” do prêmio Architizer A+ Awards, em seu ano de inauguração.


Museu do Amanhã:
Museu do Amanhã, inaugurado em 2015
O Museu do Amanhã é o mais recente entre os museus citados, e também se localiza na Praça Mauá (assim como o MAR, Museu de Arte do Rio). Inaugurado em dezembro de 2015, o ícone arquitetônico mostra-se convidativo apenas pelo olhar. Projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava – o mesmo criador de “Cidade das Artes e das Ciências”, em Valência, e também “Puente de La Mujer”, em Buenos Aires – o Museu do Amanhã é um destaque em meio à região portuária carioca.

No seu interior, uma tendência experiencial e interativa se destaca, misturando ciência e tecnologia ao longo do passeio. Porém, é necessário estar preparado para enfrentar filas quilométricas, estas que se mostraram constantes desde o dia de sua inauguração.

Para saber mais sobre o Museu do Amanhã, acesse: http://www.museudoamanha.org.br/

Museu Aeroespacial:
Fundado em plena Ditadura Militar, 1976, o Museu Aeroespacial é considerado o maior e o mais importante museu de aviação brasileira. O local recebe constantemente a visita de oficiais e militares estrangeiros, sejam eles da Alemanha, Angola, Colômbia ou Argentina.
Com um objetivo de incentivar pesquisas, desenvolvimentos, conhecimento a respeito do tema, estímulo a atividades, as salas presentes no museu englobam uma gama de coleções de aeronaves, sendo elas antigas, com um cunho histórico ou até mesmo com a apresentação de modelos que possuem um alto padrão tecnológico. 

As salas do museu são interessantíssimas, entre elas a “Sala das Armas”, com um apanhado de mísseis, bombas e objetos de carga; “A FAB na Guerra”; “Exposição Santos-Dumont”; “Primórdios da Aviação Brasileira” e também “Espaço dos Motores Aeronáuticos”.
O Museu Aeroespacial, além de modelos e coleções, conta também com um acervo bibliográfico, com veículos de comunicação, documentos, fotografias, produtos audiovisuais e longa-metragens.

Programe-se através do site oficial do museu: http://www2.fab.mil.br/musal/?view=default




quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

The next station is: London

Hoje trouxe um pouquinho sobre Londres, a capital mais “classuda” da Europa. A cidade inglesa conta com uma gama de atrações diurnas e noturnas, prontas para agradar a todos que por ela passam. O metrô de 153 anos (Underground), seus ônibus vermelhos de dois andares, suas cabines telefônicas personalizadas e também a famosa frase “Keep Calm & Carry On” é, com certeza, o que faz de Londres um dos lugares mais visitados do mundo.

Embora a cidade seja (muito) cara, é possível visitá-la e aproveitar o que oferece. Separei abaixo alguns pontos interessantes (e acessíveis) para conhecê-la um pouco mais:

Big Ben/ London Eye: É difícil ir para Londres e não conhecer dois dos cartões postais da capital. Imponentes, ambos estão localizados muito próximos um do outro, sempre repletos de turistas à sua volta e fazendo valer o contraste entre antigo e moderno que existe naquele ambiente. O primeiro, Big Ben, diferente do que muitos pensam, não é nome do relógio, mas sim do sino que se encontra dentro da torre do relógio. Foi inserido em 1859 pelo ministro das Obras, Benjamin Hall. Já o segundo, London Eye, é uma roda-gigante que dá a possibilidade de observar a cidade a 135 metros de altura. Sua inauguração foi no ano 2000.


London Eye, uma das principais atrações de Londres
British Museum (Museu Britânico): É considerado um dos maiores e mais visitados museus já construídos, abrigando uma gama de obras, objetos e peças únicas. É claro que o British Museum daria uma matéria a parte, uma vez que tem muuuita coisa para falar sobre ele, então tentarei resumi-lo de maneira breve.
Só a sua arquitetura externa já vale a visita, sendo extremamente convidativa a todos que passam por ela. O museu é muito grande, sua entrada é gratuita e sua divisão é feita a partir de países e regiões do Planeta. Entre alguns:

- África: Localizada no subsolo do museu, essa compilação de salas engloba grande parte da cultura africana, com objetos tradicionais de países como Costa do Marfim, Etiópia, Congo, Tanzânia, República do Zimbábue e Nigéria.

- Egito: Essa ala é a minha favorita. É nela que nos deparamos com múmias, sarcófagos, esculturas e pinturas acompanhadas de inscrições hieroglíficas. Nessa ala é possível encontrar também o objeto mais visitado do museu, a Pedra de Roseta, um achado valiosíssimo na busca do entendimento da história do mundo.

- América Latina: Nessa parte, os visitantes se deparam com uma mistura de elementos do México, Peru e um pouco da Colômbia. A cultura maia, inca e asteca está presente no museu em forma de esculturas e objetos típicos do período datado.

- Japão: Essa ala é a mais trabalhosa para ser encontrada. Escondida em meio a muitas outras salas, a parte japonesa traz consigo uma coleção (impressionante) de gravuras e porcelanas de épocas diferentes. Infelizmente, a gravura “A Grande Onda de Kanagawa”, que costuma ser uma das mais vistas no British Museum, está em estoque devido ao seu frágil estado de conservação. 


- Grécia e Europa: A Grécia merece uma visita à parte e alguns minutos de atenção. É nessa sala que vemos parte do nascimento da cultura ocidental, com esculturas, vasos decorados (semelhante ao do filme “Hércules”, nos primeiros minutos), objetos de metais preciosos e réplicas menores da Acrópole de Atenas. Na ala europeia, vemos principalmente a evolução do ser humano, além de objetos utilizados na pré-história, na Idade Média, no Renascimento e também na era contemporânea.

Harrods: Localizada na Brompton Road, ao lado do metrô Knightsbridge, é considerada a maior loja da capital inglesa. Comparável as Galerias Lafayette de Paris, Harrods é um centro de compras luxuoso, englobando as marcas mais caras do mundo (tudo em libra!). Dividida em setores como cosméticos, perfumaria, acessórios, alimentação, adega de vinhos, a Harrods é um dos principais locais a serem visitados em Londres, e vale a vista noturna.

Oxford Street/Soho: Ainda no campo das compras, listo aqui um centro comercial mais “acessível”. Aqui, grande parte da população se reúne, seja para comprar, visitar ou trabalhar, além de compor diversas lojas de souvenirs muito mais em conta. Na época das festas (Natal e Ano Novo), o centro torna-se completamente iluminado. É possível chegar até essa região através da estação de metrô Oxford Circus.


Museu de História Natural: Mais uma vez, Londres nos presenteia com uma entrada gratuita. Inaugurado em 1881, o Museu de História Natural expõe ao público uma grande diversidade biológica, com salas muito bem divididas e uma vasta opção do que é relacionado as ciências. Além disso, o local conta com uma biblioteca gigantesca de materiais de pesquisa, além de um centro de busca muito desenvolvido. Aos cinéfilos, uma pequena curiosidade: o Museu de História Natural, ou também chamado de Natural History Museum, foi cenário do longa-metragem "Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba", com o ator Ben Stiller. Para mais informações, leia no site: nhm.ac.uk/


Interior do Museu de História Natural de Londres
Buckingham Palace: Outro símbolo da cidade é também o palácio. Residência oficial dos membros da realeza, o palácio está localizado na cidade de Westminster e é palco de milhares de visitas anuais. Os jardins em sua volta são muito bem cuidados e limpos, e é aqui que pode ser vista a Guarda Real, ou também chamada de Guarda da Rainha. 

Prêt-a-Manger: A empresa de Fast-Food britânica é uma ótima pedida, uma vez que pode ser encontrada a cada esquina. É nessa franquia que você encontra diversas opções de sanduíches e lanches saudáveis, sempre disponíveis para te servirem no café da manhã, almoço, café da tarde, jantar ou pós-balada.

Londres tem realmente muitas coisas para se visitar/fazer/ver. A cidade está repleta de parques, como o famoso Hyde Park (metrô Mable Arch), St.James Park, Regent’s Park; lojas e iluminações surpreendentes no centro de Picadilly Circus (metrô Picadilly Circus); visitas ao cenário fantástico do mundo de J.K. Rowling, Harry Potter na plataforma 9 ¾ (metrô King Cross) e também o famosíssimo Madame Tussauds, museu com personagens de cera que tem polos espalhados por inúmeras cidades do mundo.