Visitando a região da Borgonha, na França, decidi
escrever um pouquinho sobre duas cidadezinhas super charmosas que merecem um
espaço no roteiro: Dijon e Beaune. Localizadas há alguns quilômetros de Paris,
pode-se viajar com o carro, ou até mesmo de trem.
Além de uma localidade muito bonita, a região da Borgonha conta com uma das maiores produções de vinho no país, somando um grande número de vinícolas. E, como França lembra vinho, e vinho lembra Borgonha, os vinhos oriundos dessa região são famosos, entre eles: Beaujolais, Saint Emilion, Châteauneuf, Mercurey, Meursault, Nuits Saint Georges e também o Savigny.
Além de uma localidade muito bonita, a região da Borgonha conta com uma das maiores produções de vinho no país, somando um grande número de vinícolas. E, como França lembra vinho, e vinho lembra Borgonha, os vinhos oriundos dessa região são famosos, entre eles: Beaujolais, Saint Emilion, Châteauneuf, Mercurey, Meursault, Nuits Saint Georges e também o Savigny.
Com muitos restaurantes em ambas as cidades, há também
os pratos típicos bourguignons, como o
Boeuf Bourguignon (carne de boi com
legumes, cozido no vinho tinto), Coq au
Vin (carne de galo) e também os conhecidíssimos “Escargots de Bourgogne”. Todos esses
pratos, tipicamente franceses, recheiam cardápios e mais cardápios de pequenos
restaurantes na cidade de Dijon e Beaune.
Dijon
A capital da Borgonha é conhecida
principalmente devido à sua mostarda: Mostarda de Dijon. Mas, além do famoso
condimento, Dijon é uma cidade que tem muito, muito, muito a oferecer, sendo porta de entrada
para conhecer tudo de melhor na região da Borgonha.
Centro de Dijon |
Considerada uma cidade média na França, Dijon é charmosa, bem organizada e
regada de um toquinho de nostalgia – uma vez que suas ruelas remetem à época
medieval. Não estranhe se, ao chegar em Dijon, você se deparar com corujas por
todos os lados. Estátuas, lojas de souvenirs, e até mesmo placas douradas no chão.
A coruja é o animal da sorte para os franceses do local, devido a uma coruja esculpida na igreja de Notre Dame. Símbolo da cidade, não saia de Dijon sem comprar uma corujinha de decoração, e não saia de lá sem seguir a tradição: colocar a mão esquerda em cima da coruja esculpida e fazer um pedido.
A coruja é o animal da sorte para os franceses do local, devido a uma coruja esculpida na igreja de Notre Dame. Símbolo da cidade, não saia de Dijon sem comprar uma corujinha de decoração, e não saia de lá sem seguir a tradição: colocar a mão esquerda em cima da coruja esculpida e fazer um pedido.
Como citado acima, existe o “Caminho da Coruja”, (caso
opte por este passeio, você terá acesso a grande parte da cidade). O caminho,
seguido por placas douradas no chão, indica os principais pontos turísticos da
cidade aos que acabaram de chegar. A coruja (ou Chouette) tem início em Porte
Guillaume, o “Arco do Triunfo” de Dijon, levando até ruelas antigas,
avenidas mais largas, igrejas no estilo gótico, fachadas de casas medievais, e tem
fim em boutiques que vendem as melhores mostardas da França.
Vale destacar que, ao caminhar pela cidade, você facilmente se depara com uma arquitetura gótica e renascentista, além de visualizar telhados coloridos tipicamente da região da Borgonha.
A Place de La Libération, praça principal da cidade é (muito) cativante, rodeada de restaurantes, do Palais des Ducs et des États de Bourgogne e também do Museu de Belas Artes. Uma das praças mais bonitas que já vi na França.
Claro que caminhar de um lado para o outro faz a barriga roncar, por isso separei aqui um restaurante que merece ser listado em roteiros de viajantes: Le Coin Caché. Ao pé da letra, “O Canto Escondido” é realmente escondido entre as ruas de Dijon, contando com uma gastronomia fina, um atendimento bom e também um ambiente que faz você se sentir em casa. Com tantas críticas positivas no TripAdvisor, o restaurante coleciona elogios de passantes, deixando qualquer um com água na boca.
Vale destacar que, ao caminhar pela cidade, você facilmente se depara com uma arquitetura gótica e renascentista, além de visualizar telhados coloridos tipicamente da região da Borgonha.
A Place de La Libération, praça principal da cidade é (muito) cativante, rodeada de restaurantes, do Palais des Ducs et des États de Bourgogne e também do Museu de Belas Artes. Uma das praças mais bonitas que já vi na França.
Claro que caminhar de um lado para o outro faz a barriga roncar, por isso separei aqui um restaurante que merece ser listado em roteiros de viajantes: Le Coin Caché. Ao pé da letra, “O Canto Escondido” é realmente escondido entre as ruas de Dijon, contando com uma gastronomia fina, um atendimento bom e também um ambiente que faz você se sentir em casa. Com tantas críticas positivas no TripAdvisor, o restaurante coleciona elogios de passantes, deixando qualquer um com água na boca.
Beaune
Um pouquinho menor, a cidade de Beaune carrega consigo
o nome de “Cidade do Vinho”. O apelido não é falso, pois a grande maioria das
atrações e coisas para fazer, provém da produção do vinho.
Recomendo ficar no máximo 2, 3 dias na cidade, para conhecê-la bem, sem pressa. O centro não é muito grande, conta com inúmeros restaurantes e muitos bar a vins (lugar semelhante a um bistrô, com comidas e degustações de vinho). Além disso, existem muitas opções de hotéis para se hospedar, uma vez que a cidade é ponto turístico para aqueles que desejam conhecer melhor a rota dos vinhos da Borgonha.
Recomendo ficar no máximo 2, 3 dias na cidade, para conhecê-la bem, sem pressa. O centro não é muito grande, conta com inúmeros restaurantes e muitos bar a vins (lugar semelhante a um bistrô, com comidas e degustações de vinho). Além disso, existem muitas opções de hotéis para se hospedar, uma vez que a cidade é ponto turístico para aqueles que desejam conhecer melhor a rota dos vinhos da Borgonha.
Eu diria que o maior e mais conhecido ponto turístico é
o Hospital de Beaune, conhecido também como Hospice
de Beaune ou Hotel-Dieu.
A arquitetura é fenomenal, colorida e chamativa. Sua história data de 1443,
quando foi fundado por Nicolás Rolin, figura milionária importante na região. O
Hotel-Dieu foi transformado no que
podemos chamar hoje de “hospital público”, onde profissionais da saúde
trabalhavam e auxiliavam pessoas com uma renda menor, sem condições de pagar
consultas privadas.
Depois disso, a atração tornou-se palco de visitas de milhares de turistas, todos estes ansiosos para visitar a Capela, a famosa Sala dos Pobres (Salle des Pôvres), Sala Saint-Anne, Sala Saint-Hugues, além de dar uma volta na farmácia antiga e na cozinha.
Depois disso, a atração tornou-se palco de visitas de milhares de turistas, todos estes ansiosos para visitar a Capela, a famosa Sala dos Pobres (Salle des Pôvres), Sala Saint-Anne, Sala Saint-Hugues, além de dar uma volta na farmácia antiga e na cozinha.
Hotel-Dieu, ponto turístico mais procurado por turistas em Beaune |
Além disso, você pode incluir em seu roteiro uma parte
mais “fitness”, pois Beaune clama por
passeios de bicicleta pelas vinícolas. Na internet, você se depara com diversos
roteiros diferentes e dicas, porém o mais famoso tour é saindo de Beaune,
passando pelas cidadezinhas de Pommard, Volnay, Meursault e chegando em
Santanay, onde você pode degustar vinhos e apreciar uma paisagem magnífica.
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