sábado, 22 de dezembro de 2012

Sobrevoando as conquistas

Amelia Earhart
(1897-1937)  

Amélia foi mais um grande nome para se guardar nos movimentos a favor dos direitos das mulheres, sendo considerada também a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico. Desde sempre, Amélia tinha uma tendência mais masculina, principalmente ao escolher brincar de carrinho ao invés de boneca. Essas suas características fortemente marcantes, fizeram com que ela se tornasse rapidamente uma líder mandona entre suas irmãs e mais tarde entre a sua tripulação. 
Sua primeira experiência com aviação não deu muito certo. Ela tinha avistado um pela primeira vez quando era muito pequena, e nao tinha gostado de seu formato. Alguns anos depois, teve a sua primeira experiencia verdadeira como co-pilota, e aconteceu apenas em 1920, onde teria feito uma pequena viagem com seu pai, em um “encontro aéreo” muito famoso em Long Beach. Depois disso, a aviação passou a ser seu principal motivo de vida e as aulas de pilotagem sugavam todas as suas energias. 
Em 1928, Amélia fez a viagem que marcaria sua vida, embora que como passageira. A aviadora atravessou o Oceano Atlântico com mais dois homens que faziam parte de sua tripulação. Depois disso, Amélia tinha virado febre nos Estados Unidos, e era considerada um dos principais ícones da superação feminina. 
Batendo inúmeros recordes, ela ainda não estava satisfeita. Sua próxima conquista era dar a volta ao mundo. Sua primeira tentativa não teria dado muito certo, mas não desistiu. Na segunda, Amélia passou por diversos lugares, entre eles Porto Rico, América do Sul, África, Nova Guine, Mar Vermelho, faltando-lhe apenas 7.000 milhas para que completasse o percurso e voltasse ainda mais aclamada. Porem, essa viagem teria um final mais trágico do que Amélia imaginara. Saindo de Nova Guine diretamente para a Ilha Howland para abastecer, fez o seu ultimo contato com o navio Itasca da Guarda Costeira (EUA). O avião da pilota mais famosa tinha sumido sem dar vestígios, e tendo se tornado assim uma das maiores incógnitas da historia da aviação. 
Amélia Earhart pode ser considerada um símbolo do feminismo, pois estabeleceu diversos recordes, além de escrever livros sobre técnicas de pilotagem e principalmente por formar organizações de mulheres que desejavam ser que nem ela, uma excelente aviadora.  


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