Principal símbolo do movimento feminista |
Durante muitos anos as mulheres buscaram por conquistar os seus direitos, sejam eles políticos, sociais econômicos ou sexuais. A ideia que foi construída de que o lugar da mulher é em casa, cuidando dos filhos e fazendo a limpeza, gerou um pensamento clichê na maioria das culturas e traz um preconceito enraizado há muitos anos.
As mulheres foram submetidas a teorias e discursos durante muito tempo, entre eles o positivista, o médico, o determinista, que estavam sempre rebaixando a mulher e confirmando que os homens eram superiores fisicamente e intelectualmente.
Surge então o Feminismo, com a intenção de garantir a participação da mulher equivalente ao do homem na sociedade e tem esse nome, pois mulheres de todas as idades se reuniam para reivindicar os seus direitos.
O Feminismo, segundo pesquisadores, pode ser dividido em três “ondas”. A primeira ocorreu entre o século XIX e XX, nos Estados Unidos e Reino Unido. As mulheres vinham protestando contra os casamentos arranjados, que ignoravam os seus sentimentos e suas escolhas. Depois disso, o direito ao voto começou a aflorar na pele das mulheres, que também começaram protestos para poderem participar do meio político igual os homens.
As mulheres foram ouvidas. Com isso, surgiu a Segunda Onda, que teria sido uma continuação da Primeira, e que teve como principal foco a igualdade perante os gêneros e o fim da discriminação.
Todos esses protestos acabaram gerando uma revolta pela tradicional família burguesa. As mulheres não queriam mais apenas ficar em casa cuidando dos filhos ou preparando o jantar do marido. A escolha de sentimentos e a satisfação por escolher fazer algo fora de casa eram apenas algumas das muitas exigências que viriam pela frente. A Segunda Onda ocorreu entre os anos 1960 e 1980.
A Terceira e última Onda, viria a acontecer entre os anos 1980 e predomina até hoje. Essa Onda se destacava principalmente por protestos das mulheres brancas das classes média-alta, e também sobre questões internas. Foi aí que muitas mulheres negras começaram também os seus protestos, criando assim outro problema para os que discordavam dessas manifestações: a questão de raça.
Elas foram muito criticadas por terem o objetivo de destruírem famílias e tradições, porém ainda hoje mulheres afirmam que o objetivo era apenas garantir uma vida mais igualitária e colocar fim á dominação masculina.
Simone de Beauvoir, grande feminista |
Ao longo do tempo, muitas feministas famosas surgiram pelo mundo, mas uma merece um destaque em particular: Simone de Beauvoir (1908-1986).
Essa personagem marcou o universo feminino devido as suas frases, teorias e manifestações.
Famosa também por ter sido esposa de Jean Paul Sartre, acreditava que um homem não podia suprir seus desejos, por isso casou-se com mais alguns durante o seu relacionamento com Sartre.
Publicou um livro chamado “O Segundo Sexo” (1949) que viria a influenciar ainda mais os movimentos, provando que a situação da mulher na sociedade não passava de uma construção da sociedade patriarcal. O livro foi muito criticado, principalmente no meio literário, pois fora acusado de ridicularizar os homens e não ter um aprofundamento teórico por ter sido escrito por uma mulher.
Simone foi diferente de todas as mulheres de sua época porque rompeu com os padrões e, segundo suas leitoras, sua presença e escrita foram importantes para organizar o pensamento das mulheres que estavam dispersos, e contribuiu também para a concretização de suas trajetórias.
“A pessoa não nasce mulher, mas antes torna-se mulher.”
Acontecimentos marcantes:
Bra-Burning, protesto contra concursos de beleza |
No 8 de março é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Essa data tem origem devido a um acontecimento em 8 de março de 1857, onde mulheres de uma fábrica de tecido, localizada em Nova York, protestaram para melhores condições de trabalho, uma redução de carga horária e um salário justo. Tal manifestação foi repreendida violentamente, trancando as mulheres na fábrica e incendiando-a logo depois.
A data foi concretizada apenas 100 anos depois, pela ONU (Organização das Nações Unidas), e tem como papel hoje não apenas uma lembrança às vítimas, mas promover debates, discussões e soluções para acabar com a discriminação da mulher na sociedade.
O Bra-Burning, também conhecido como Queima de Sutiãs, foi um protesto muito famoso ocorrido em 1968, feito por mulheres contra o concurso de Miss América, em Atlantic City.
Elas foram as ruas colocando sutiãs, maquiagens, laquês, saltos e outros utensílios para protestar o fato da mulher ter se tornado um objeto, um esquema comercial. A “queima” propriamente dita nunca aconteceu, porém influenciou diversos protestos contra a estética e a exploração da mulher.
A data foi concretizada apenas 100 anos depois, pela ONU (Organização das Nações Unidas), e tem como papel hoje não apenas uma lembrança às vítimas, mas promover debates, discussões e soluções para acabar com a discriminação da mulher na sociedade.
O Bra-Burning, também conhecido como Queima de Sutiãs, foi um protesto muito famoso ocorrido em 1968, feito por mulheres contra o concurso de Miss América, em Atlantic City.
Elas foram as ruas colocando sutiãs, maquiagens, laquês, saltos e outros utensílios para protestar o fato da mulher ter se tornado um objeto, um esquema comercial. A “queima” propriamente dita nunca aconteceu, porém influenciou diversos protestos contra a estética e a exploração da mulher.
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