segunda-feira, 29 de julho de 2013

A boneca ganha vida

A cada dois segundos uma Barbie é vendida no mundo, trazendo consigo uma história de muitas curiosidades e sucesso ao longo do seu crescimento como brinquedo.
Sua criadora é Ruth Handler, esposa do dono da Mattel, Elliot Handler, que criou a empresa de brinquedos para representar a mais nova criação de sua esposa. O nome do brinquedo foi inspirado em sua filha, Barbara, que aos 15 anos ainda continuava a brincar de bonecas e trocar as roupas da mesma.
O design da boneca trazia muitas críticas. Inspirada não apenas em Barbara, a Barbie teria sido uma cópia perfeita da personagem de quadrinhos pornográficos alemã, Bild Lilli, a qual andava sempre de sutiã e calcinha, contando piadas picantes para os seus leitores.
Bild Lilli
A perfeita silhueta e os longos cabelos loiros foram desenhados pelo designer de Ruth, que segundo estudos psiquiátricos era viciado em sexo e teria calculado as medidas da boneca seguindo as suas vontades sexuais e os seus desejos pessoais.

Essas afirmações regaram o brinquedo de comentários e críticas, primeiro pelo fato de ser um brinquedo para crianças e segundo pelo medo que os pais tinham das influências que a boneca poderia exercer sobre a mente de seus filhos.
Primeira Barbie, 1959
A primeira aparição da boneca foi na Feira Anual de Brinquedos de Nova Iorque em março de 1959, sendo vendida apenas por três dólares. A partir dessa data, nascia um verdadeiro estereótipo de estética, beleza e moda para as mulheres.



Ao longo dos seus anos de sucesso, a Barbie não apenas se representou no mundo feminino como também prestou homenagens em suas vestimentas para pessoas famosas (Marilyn Monroe, Audrey Hepburn, Beyonce, Shakira), datas festivas, etnias, profissões, épocas, cinema (E o vento levou, High School Musical), o que fez com que sua venda aumentasse cada vez mais e se tornasse um brinquedo mundial reconhecido nos quatro cantos do mundo.
Para aumentar ainda mais o seu nível e animar os colecionadores, a boneca recebeu vestimentas para representar marcas famosas como a Gucci, Chanel, Armani, Dior, Levis, Versace, e recebeu também toneladas de jóias e calçados.

A Barbie no Brasil passou a ser vendida a partir dos anos 80, porém já com um preço elevado como os dias atuais. Nessa época surge também a primeira Barbie negra e a Barbie rockeira, que foram alvos de discussões acentuadas na mídia e nas redes sociais.
Nos anos 2000 a Barbie passa a ser digitalizada, ganhando um site oficial e uma versão de cinema infantil, como Barbie e o Lago dos Cisnes, e Barbie e o Quebra Nozes.
Outro ponto marcante na história da boneca é sobre Ken, o “namorado” da Barbie. Na vida real, Ken é irmão de Barbara, sendo homossexual e tendo falecido de AIDS em 1994.



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