quinta-feira, 1 de novembro de 2012

As vozes que marcam os palcos


Cena cantada da ópera A Flauta Mágica, de Mozart
As óperas são uma perfeita combinação entre música e teatro, usando  a música para se comunicar e o teatro como cenário. Drama, melancolia e romance são sempre os temas principais desse fascinante coro apresentado.
A Itália, no século XVII, deu origem a esse magnífico movimento e foi, de longe, o país que mais contribuiu para a história da Ópera, tendo tido Roma aperfeiçoando os coros, Nápoles incentivando a arte de cantar e Veneza contemplando a música instrumental. Além disso, as óperas italianas sempre encenavam tragédias gregas ou tradições italianas do século XIV.

Essa cultura que vinha a ser criada, começou a se espalhar pelo mundo e apaixonar diversas pessoas que se tornariam um ícone, tanto cantores (Pavarotti, Andrea Bocelli) como criadores de óperas, que revolucionaram o mundo da música e da arte. Entre elas, destacam-se cinco dentre as mais famosas:  

 

- O Barbeiro de Sevilha, Gioacchino Rossini

- Carmen, George Bizet

- La Giocona, de Amilcare Ponchielli

- A Flauta Mágica, Mozart

- Cavalleria Rusticana – Pietro Mascagni

 

A ópera alemã também ganha ênfase, pois contribuiu muito para o desenvolvimento. Muito diferente da italiana, a ópera alemã é constituida de temas mitológicos e fantásticos, se afastando de algo trágico, terminando sempre em finais felizes, muitas vezes até mesmo cômicos.


Embora o enredo pareça complicado, não é. A ópera segue de um roteiro padronizado, começando a primeira parte com a abertura, onde é cantada uma música orquestrada; a segunda parte é quando os atores dialogam durante um tempo indeterminado, para dar êxtase a história, e nisso também o coro secundário começa dando voz ao teatro.

 

O FANTÁSMA DA ÓPERA

Embora esta obra não seja uma ópera, acontece dentro de uma. (Ópera Garnier, Paris). A obra conta a história de um triângulo amoroso entre um rico poderoso, uma jovem mulher que tinha uma voz maravilhosa e o tal “fantasma da ópera” que seria obcecado pela jovem.
O musical, considerado de gênero gótico, assombrador e trágico foi traduzidos das páginas do livro de Gaston Leroux (publicado em meados de 1910) para os palcos da Broadway, batendo um recorde de permanência nesta. Em diversos cantos do mundo o musical ainda é trazido para encantar apaixonados por musicais, ou até mesmo apaixonados pelo conflito.

“O Fantasma da Ópera” foi incorporado não apenas em teatro, mas também em filme, concluído em 2004. A trilha sonora é composta por músicas famosas, muito usadas instrumentalmente em filmes e suas coreografias surpreendem, compostas por muitos figurinos e máscaras.


 

 

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