sábado, 2 de fevereiro de 2013

OS MISERÁVEIS


Romance publicado pelo famoso escritor Victor Hugo (autor de diversos clássicos, como O Corcunda de Notre Dame, ou também Os Trabalhadores do mar). A narrativa ganha forte apelo quando se trata de questões sociais, mostrando claramente a classe alta e baixa da França antiga.
O romance fora publicado em 1862, obtendo um grande sucesso e sendo traduzido para diversas línguas, entre elas o brasileiro.
Os Miseráveis, ou Les Mis (apelidado pelos amantes de Victor Hugo, vindo de Les Miserábles) destaca personagens com diversas personalidades fortes que marcam o livro.



A história começa com Jean Valjean, o grande protagonista, forçado a se tornar escravo após tentar roubar pão para sua irmã e seu sobrinho, carregando em si a dor e o sofrimento de trabalhos braçais como esse. Ainda por cima é humilhado pelo seu inimigo durante todo o romance, o policial Javert. Conseguindo a liberdade, é encontrado por um bispo, onde é chamado para passar a noite se alimentar pelas dores e injustiça. Porém, na mesma noite, Jean Valjean rouba a prataria do bispo, mas é pego em flagrante por policiais. Levado novamente para a casa do bispo pelos policiais, o bispo diz que era sim um presente de sua parte, e que esquecera também de levar os castiçais de prata. Depois disso, a vida de Jean Valjean muda, e torna a entrar no caminho da paz, do perdão e de Deus.
Ao longo dos anos, Jean Valjean muda de identidade e consegue se tornar o prefeito de uma pequena cidade francesa. É dono de uma fábrica e torna-se o homem mais bondoso e caridoso de toda a cidade.
Lá na fábrica trabalha outro personagem, a chamada Fantine. A moça trabalhava para sustentar sua filha Cosette que se encontrara em uma casa de pessoas mal vistas. Todo mês, Fantine mandava dinheiro para sua filha, porém não era o suficiente para sustentá-la de longe. Despedida do trabalho por ser considerada uma prostituta, Fantine passa realmente a ir para as ruas e se prostituir pois assim acreditava que ganharia mais. Ao ver o seus sonhos irem embora, e a sua vida indo pelo ralo como nunca imaginara, ganha apoio para sair de lá do próprio prefeito Jean Valjean.
Ao longo dessa trama toda, Jean Valjean reencontra o policial Javert e é acusado de ser o antigo escravo. Negando totalmente a sua identidade, Javert acusa outro escravo qualquer, que será levado para ser enforcado. Sentindo na pele a angústia do outro, Jean Valjean se entrega e diz ser o prisioneiro 24601.
Javert e Jean Valjean entram em uma disputa entre facas e espadas, e prometem que nunca estarão satisfeitos se um não encontrar o outro morto.
Enquanto isso, Fantine, muito exausta, acaba morrendo, mas antes pede ao prefeito Jean Valjean que procure a sua filha Cosette e a ame incondicionalmente. É o que Jean Valjean faz.
Buscando pela filha de Fantine desesperadamente, ele a encontra na floresta buscando água. Ao levá-la de volta a residência dos suspeitos Thénardiers, Jean Valjean dá-lhes dinheiro e parte com Cosette para fugir de Javert e achar um lugar seguro para que ela cresça. 


Tudo começa novamente quando o romance se volta para as questões sociais da França. Revoltosos contra burgueses, estudantes se revoltando contra os policiais da França, tudo isso em um conflito interno que logo, logo seria terminando em tiros e muitas mortes.
Para a surpresa de muitos, os Thénardiers que se diziam ricos no passado, viviam em meio a pobreza de Paris, com uma filha desfarrapada chamada de Epopine.
Porém, o destaque se dá para o jovem Marius, filho de pai burguês, mas apaixonado pelos pobres e revoltosos. Coloca-se rapidamente com os amigos que preveem um golpe de Estado por trás de barricadas da Rua Saint-Denis, em 1832. Após as discussões abertas para o golpe, Marius volta para a sua casa passando por um jardim, e lá encontra Cosette. Ambos se apaixonam rapidamente, e fazem de tudo para se terem um perto do outro.
Bandeiras francesas, cadeiras de madeira e pólvora são o que os estudantes e pobres tinham para atacar os policiais e burgueses naquela noite de revolução. “Vive la France” e “Revolução Francesa” são as palavras mais escutadas entre esses jovens de todas as idades atrás das barricadas instáveis.
O tiroteio começa e Marius ainda não está lá. Onde estará ele? Gritam todos os amigos. Ele estava à procura de Cosette, que rapidamente tivera que se mudar para um esconderijo com Jean Valjean contra Javert. Porém, com um peso na consciência e com vontade de morrer pela prátia, Marius volta com uma arma na mão e pronto para atacar ao lado de seus colegas.
O jovem estava pronto para levar um tiro, quando Epopine entra na frente e acaba morrendo aos poucos por Marius, dizendo que o ama eternamente e mostrando-lhe um bilhete que Cosette deixara para ele. Morrendo em seus braços, a fúria de Marius de vencer e viver ao lado de Cosette cresce cada vez mais, e luta muito até receber um tiro e ficar inconsciente.
Para a surpresa de muitos, Jean Valjean aparece atrás da barricada para auxiliar os jovens e vê Javert como prisioneiro dos jovens da barricada. Muitos são os gritos para pedir que Jean Valjean mate Javert a tiros, mas Jean Valjean se recusa e ajuda o inimigo a fugir, implorando para que não volte nunca mais. Javert, chocado com toda essa situação, havia prometido para as estrelas que não morreria sem ter Jean Valjean atrás das grades fazendo seu trabalho escravo de antes, porém é contornado pela justiça e acaba se suicidando acima de uma ponte do Rio Sena. É o fim de Javert, e de muitos jovens que iam morrendo aos poucos por falta de pólvora atrás da barricada.
O confuso Jean Valjean vê o amor de sua filha inconsciente, e passa pelos esgotos sujos de Paris para leva-lo ao hospital mais próximo. Ao acordar consciente e com Cosette ao seu lado, Marius tenta entender tudo que aconteceu. Vai ao local da barricada e vê todos os seus amigos mortos lado a lado, as paredes sujas de sangue e o chão com rastros de pólvora molhada. A culpa de estar vivo diante seus amigos mortos sobe, e o atazana durante vários anos de sua vida. O jovem casa-se com Cosette, mas ainda não sabe que Jean Valjean o carregou inconsciente pelos bueiros imundos. Descobrindo isso, procura Jean Valjean e descobre que ele fugiu e deixou a sua amada “filha” Cosette com Marius, pois confia nele e não queria mais que Cosette fosse perseguida como o pai adotivo. Os casados saem à procura do bondoso Jean, e o encontram quase morrendo. Jean Valjean morre em paz, sendo levado pela carinhosa Fantine, que agradece a ele por ter cuidado tão bem da filha.
Esse é o fim do romance de Les Mis.

O romance passou a  fazer tanto sucesso que se tornou também um musical da Broadway. Além disso, as telas resolveram adotar esse romance, e atualmente está nos cinemas, concorrendo ao Oscar com oito indicações. Entre essas indicações, temos: Melhor Filme, Melhor Ator (Hugh Jackman, interpretando Jean Valjean), Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway, fazendo o papel da triste Fantine), Canção original, Mixagem de som, Figurino, Design de produção e Maquiagem e cabelo. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Paris, a "Luz" do mundo


Grande mistura de charme e amor, moderno e antigo,  a capital francesa encanta turistas e apaixonados de todas as partes do globo. De latinos à africanos, a cidade esbanja atrações turísticas e uma gastronomia única, fazendo com que seja um dos lugares mais visitados no Planeta. 
(É muito relativo citar os pontos mais belos de Paris, porém essa pesquisa será efetuada por livre e espontânea vontade da autora.)

Arquitetura

Quando se pensa em Paris, é inegável não vir em mente a famosa Torre Eiffel. Construída em 1888 para a Exposição Universal de 1889, teve seu nome em homenagem a seu criador, Gustave Eiffel e foi durante muitos anos, considerada uma Maravilha do Mundo. Atualmente, é possível chegar até o seu terceiro andar, onde encontra-se um dos melhores e mais caros restaurantes da França.
Passando pelas ruas largas da capital, existe um lugar que abrange diversas lojas e tem a maior concentração de turistas ao final do dia: Les Champs Elysées (Os Campos Elísios). Na França, essa Avenida pode ser chamada entre os próprios franceses como “A Avenida mais bela do mundo”, pois encanta todas as gerações, e todos os gêneros devido as suas lojas e suas belas bandeiras.

Representação de uma batalha, no Arco do Triunfo
Quando se trata de construções, não se pode esquecer do famoso Arco do Triunfo. Essa arquitetura histórica passou por diversas paradas militares, fanfarras de 14 de julho e atrações internacionais. Construído por Napoleão para homenagear o exército francês, sua parte externa tem escrito o nome de generais, soldados e todas as batalhas gravadas na Era Napoleônica. Pode ser considerado o maior símbolo de patriotismo e ufanismo francês.

Cultura e Gastronomia


Impossível ir a França e não visitar o Museu do Louvre, o museu mais visitado do mundo. A mistura de moderno e antigo pairam no ar, e o cheiro de antiguidades despertam o interesse de quem nunca viu nada igual. Entre as obras mais famosas estão a Mona Lisa (não se decepcionem, ela é MUITO pequena), a Vênus de Milo, a Vênus de Samotrácia, representando a deusa grega Nike, e muitas, muitas outras obras culturais e históricas. O museu é dividido em três alas, porém é praticamente impossível ver todo ele em um dia apenas. Seriam necessários no mínimo três dias para que pudesse ser analisado cada detalhe daquela maravilha urbana.
O Museu D’Orsay também é uma obra prima para quem deseja saber mais sobre o movimento impressionista na França, e fica localizado em uma antiga estação de trem. Algo único e inesquecível para quem se identifica com esse tipo de programa.
É muito claro que quando se trata em arte, seja de pintura ou de música, a França se destaca. Artistas renomados como Renoir, Degas, Toulouse-Lautrec, Rodin, Edith Piaf, Charles Aznavour, entre outros, dão 
à França um pacote cultural extraordinário. 
Como já foi citado em um artigo anterior, Renoir foi um grande percursor do movimento impressionista no mundo, e fez telas que hoje são vendidas por milhões de reais. Já August Rodin, escultor francês que criou as maiores e mais reconhecidas esculturas como “O pensador” ou “O beijo” começou na cozinha de sua mãe e terminou nos maiores museus do mundo.
Agora citando um pouco da música francesa, as mais famosas são realmente muito populares. "La vie en Rose" de Edith Piaf, é lendária e foi considerada o segundo hino nacional da França. Embora essa pequena criatura não tenha feito tanto sucesso no exterior, o público francês balançava sempre que ela entrava em cena. Com apenas um 1 metro e 45 centímetros, Edith Piaf conseguiu mostrar a França em apenas uma música. Além disso, as músicas de Charles Aznavour também não foram deixadas de lado. Pessoas como ele eram idolatradas por cada palavra que cantavam, pois todos os franceses juravam de pé junto que ele cantava com muita paixão. Até hoje ele é Paris, ele é a França. 

Montmartre é ponto de venda de arte
Ainda falando de arte, é essencial citar o bairro boêmio mais famoso da França: Montmartre, o lugar mais alto de Paris. Embora sua localização seja ao lado da Basília do Sacré Coeur (Sagrado Coração), também muito visitada, esse bairro antigo abrigou durante várias gerações  muitos artistas, onde pintavam e se divertiam em cabarés noturnos. Embora hoje seja muito mais um lugar para visitação e venda de obras locais (por pessoas que pintam ao vivo caricaturas ou paisagens), foi eleito por pintores como o melhor e mais tranquilo lugar para se ter inspiração no mundo hoje em dia.
Ainda perto de Montmartre, há o Moulin Rouge. Atualmente é um espaço de eventos, onde paga-se uma certa quantia para assistir uma peça original de French CanCan (dança típica) e com jantar a la carte. Originalmente, a história do Moulin Rouge é de ser um antigo cabaré frequentado por pessoas de alto poder aquisitivo, com suas famosas dançarinas e mulheres de programa. Com certeza é uma visita obrigatória, nem que seja apenas para tirar uma foto na frente do maior moinho do bairro. 
Típicos cafés ao ar livre de Paris
Quanto à gastronomia, para a surpresa de muitos, não é apenas escargots e coxas de rã. Esses pratos são muito servidos em restaurantes luxuosos, de cinco estrelas ou em avenidas caras.  O popular é pão e queijo. O queijo é um prato a parte que é servido nas refeições de famílias francesas, pode se considerar o “antes da sobremesa”. Embora muitos desses queijos tenham um odor muito forte, é muito consumido e faz parte da cultura popular. Já o pão, seja na baguete, ou em formatos de croissants, é algo essencial. Todos os lugares que servem comida são obrigados a ter como acompanhamento o pão, e pode ser considerado, como em todos os países, a base principal da alimentação. Para beber, não podemos esquecer dos vinhos excelentes que rodeiam restaurantes e bistrôs e que são produzidos por toda a França. Além do vinho, temos também os famosos cafés da tarde,  onde pessoas de todos os lugares do mundo, sentam, bebem o seu "cafe a la créme", leem jornais e observam outros habitantes com pressa passarem por sua frente.
Para muitos críticos gastronômicos, Paris é o lugar onde não se pode comer demais, mas sim degustar demais. Isso pode-se perceber pela quantidade das porções servidas, que são muito pequenas, apenas para degustação, diferente de vários lugares.

Embora muitos lugares maravilhosos tenham sido omitidos, sabe-se que só se pode conhecer tudo vendo. Com certeza é um lugar único. É considerado o lugar mais atraente para muitos, o lugar mais romântico para outros, é o lugar onde se mistura história, amor, arte e paixão. Bem vindos à Paris!


sábado, 12 de janeiro de 2013

O herói dos quadrinhos


Em 1929 surge um personagem que ficaria conhecido nos quadrinhos envolvendo várias gerações. Tintin, assim batizado o rei dos quadrinhos pelo seu criador Hergé, teve um sucesso imediato, e até hoje envolve assuntos polêmicos muitas vezes não podendo entrar em circulação em diversos países.


Tintin é um repórter investigativo da Bélgica, e esta sempre acompanhado de seu fiel companheiro, seu cachorro Milu. Além disso, outros personagens secundários fizeram parte da construção, entre eles o Capitão Haddock, um velho marujo que só pensava em beber, o Professor Girassol, dono de diversas experiências científicas, e os Duponts, gêmeos membros da Interpol que investigavam cada caso com muito cuidado, porém sempre se metendo em confusões.



Hergé, um anti-socialista de primeira, acabou mostrando os seus interesses políticos e sociais através do pequeno personagem recém criado. Analisava em suas historias o tráfico violento de escravos, as guerras, as colonizações, entre outros assuntos que chacoalhavam o mundo. Provavelmente, de todas as publicações, "Tintin na África" (traduzido de "Tintin au Congo" do francês) foi o mais polêmico de todos. Durante todas as páginas dos quadrinhos o preconceito e a manipulação se realçavam  criando uma apologia extrema aos brancos colonizadores e gerando uma imagem negativa para o lado dos negros. Toda essa história fez com que muitos países, até a própria Bélgica, impedissem que pessoas comprassem e lessem os quadrinhos  do capitalista.
O jornalista belga acabou se tornando o maior ícone dos quadrinhos do século XX, sendo internacionalizado pela primeira vez em Portugal, e permaneceu, segundo Centros Culturais como a melhor ilustração fictícia da história da arte.
Porém, quando Hergé percebeu que precisava evoluir com seu tempo, decidiu assim que Tintin poderia render muito no cinema. Infelizmente, seus dons cinematográficos não foram evidenciados, e assim Spilberg foi chamado para criar a primeira animação na tela dos cinemas, no ano de 2011. O filme "As aventuras de Tintin" rendeu muito dinheiro e muitas salas lotadas, sendo até mesmo indicado como Melhor Filme no Festival do Oscar de 2012.

domingo, 6 de janeiro de 2013

MITOS ALEMÃES


O mito dos Heinzelmannchen
Alguns gnomos que habitavam a cidade de Colônia na Alemanha se impressionavam com a preguiça que rondava os moradores daquela região. Resolvendo ajudar, os gnomos (chamados de Heinzelmannchen em alemão) lavavam roupas, varriam as ruas e limpavam as casas enquanto as pessoas dormiam. A meta deles era nunca serem descobertos e sempre fazer o bem. Um dia, a mulher de um alfaiate muito rico daquela região, ficou tão curiosa em saber o que acontecia com a casa de noite, que ficou acordada para espiar. Chocada com a aparição dos gnomos, ela estava certa de que seriam alguma praga. No dia seguinte, espalhou ervilhas por toda a sua casa para que eles não aparecessem mais. O resultado foi como a mulher esperava, pois todos os pequenos ajudantes escorregaram nas ervilhas e prometeram para si mesmos que nunca mais ajudariam os habitantes de Colônia.


O mito dos Músicos de Bremen
Fugindo da fazenda, os quatro animais (burro, cão, gato e galo) andam pela estrada de terra em direção a cidade de Bremen e encontram uma casa abandonada. La, todos espionam os ladroes que desfrutam de seus roubos, e riem com muita fartura na mesa. Os animais entram em ação e começam a expulsar os ladroes de lá, que espantados, saem as pressas. Os animais da fazenda se alimentam e vão dormir, esperando o próximo dia. Durante a noite, os ladroes entram na casa novamente, pois não acreditavam terem sido expulsos por animais. Porem, não foi diferente, pois cada animal reagiu de seu jeito. O burro deu um coice, o cão mordeu, o gato unhou e o galo bicou ate irem embora. Ao irem pedir ajuda, os ladroes gritavam que eram bruxas, mas ninguém na cidade acredito, e os animais acabaram por morar na casa ate o final de suas vidas. 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sobrevoando as conquistas

Amelia Earhart
(1897-1937)  

Amélia foi mais um grande nome para se guardar nos movimentos a favor dos direitos das mulheres, sendo considerada também a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico. Desde sempre, Amélia tinha uma tendência mais masculina, principalmente ao escolher brincar de carrinho ao invés de boneca. Essas suas características fortemente marcantes, fizeram com que ela se tornasse rapidamente uma líder mandona entre suas irmãs e mais tarde entre a sua tripulação. 
Sua primeira experiência com aviação não deu muito certo. Ela tinha avistado um pela primeira vez quando era muito pequena, e nao tinha gostado de seu formato. Alguns anos depois, teve a sua primeira experiencia verdadeira como co-pilota, e aconteceu apenas em 1920, onde teria feito uma pequena viagem com seu pai, em um “encontro aéreo” muito famoso em Long Beach. Depois disso, a aviação passou a ser seu principal motivo de vida e as aulas de pilotagem sugavam todas as suas energias. 
Em 1928, Amélia fez a viagem que marcaria sua vida, embora que como passageira. A aviadora atravessou o Oceano Atlântico com mais dois homens que faziam parte de sua tripulação. Depois disso, Amélia tinha virado febre nos Estados Unidos, e era considerada um dos principais ícones da superação feminina. 
Batendo inúmeros recordes, ela ainda não estava satisfeita. Sua próxima conquista era dar a volta ao mundo. Sua primeira tentativa não teria dado muito certo, mas não desistiu. Na segunda, Amélia passou por diversos lugares, entre eles Porto Rico, América do Sul, África, Nova Guine, Mar Vermelho, faltando-lhe apenas 7.000 milhas para que completasse o percurso e voltasse ainda mais aclamada. Porem, essa viagem teria um final mais trágico do que Amélia imaginara. Saindo de Nova Guine diretamente para a Ilha Howland para abastecer, fez o seu ultimo contato com o navio Itasca da Guarda Costeira (EUA). O avião da pilota mais famosa tinha sumido sem dar vestígios, e tendo se tornado assim uma das maiores incógnitas da historia da aviação. 
Amélia Earhart pode ser considerada um símbolo do feminismo, pois estabeleceu diversos recordes, além de escrever livros sobre técnicas de pilotagem e principalmente por formar organizações de mulheres que desejavam ser que nem ela, uma excelente aviadora.  


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

QUEBRA NOZES



Cenário 
O mais famoso ballet de todos os tempos comemora hoje, dia 18/12, exatamente 120 anos. Conhecido como O Quebra Nozes, ou The Nutcracker em outras línguas, o ballet conta com uma histórica aventura natalina. O compositor Pitor Ilitch Tchaikovsky, conhecido apenas pelo seu ultimo nome, foi criador de três ballets (Lago dos Cisnes, A bela adormecida e o próprio Quebra Nozes) e inovou ao misturar a magia do natal com passos de dança.


O espetáculo divide-se em dois atos, normalmente com um intervalo de X minutos. A historia é sobre uma menina, que na noite de natal, ganha de seu padrinho Dosslmeyer, um quebra nozes. A menina, chamada de Clara, apaixona-se perdidamente pelo brinquedo. O seu teimoso irmão Fritz, com inveja de não ter ganhado um brinquedo também, acaba dando-lhe uma noz maior do que o normal, e quebrando a sua função. Clara fica muito triste e acaba adormecendo com ele ao seu lado.
É ai que Clara entra em um mundo novo de sonhos, onde encontra o seu Quebra nozes com vida, de carne e osso, lutando contra um exercito de ratazanas malvadas.
Quebra nozes vence as ratazanas e acaba se encontrando sozinho com Clara.
O primeiro ato se termina quando o Quebra nozes leva Clara ate um bosque encantado, o Reino das Neves, passando por anjos e muitos flocos de neve.

O segundo ato inicia-se com ambos chegando no Reino dos Doces.
Ao entrar nesse tal reino, o Quebra nozes e Clara são recebidos pela Fada Açucarada e seu príncipe. Danças de todo o mundo rodeiam aquele reino, entre danças árabes (mostrando a importância do café), danças espanholas (do chocolate), danças chinesas (do chá) e danças russas (próprias de Tchaikovsky).
Clara, ao ver tudo isso, fica encantada, principalmente com as principais danças do rei e da rainha.
O segundo ato tem fim quando a menina volta para o seu mundo, vendo que na verdade, o Quebra nozes tem a mesma aparência que um menino que avistara na rua, sendo por coincidência, sobrinho de seu padrinho.

Ao longo da apresentação, a musica de Tchaikovsky encanta os ouvidos de quem esta assistindo e os passos doces envolvem o telespectador. Muitas são as musicas utilizadas não apenas para ballet, mas também para concertos e operas  fazendo com que essas se tornem memoráveis para a historia da cultura. 


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Palavras irlandesas

Alguns escritores marcaram a historia da literatura, nao apenas inglesa, mas do mundo inteiro.

James Joyce
James Joyce – Embora tenha vivido longe de sua cidade natal durante diversos anos, suas experiências irlandesas foram de suma importância para a realização de suas obras. Uma de suas maiores criações literárias foi Ulisses, publicado em 1922 e onde relatou que todos os personagens da historias existiram na vida real, tendo influencia em sua vida.
Ao longo de sua jornada, passa por diversos países: Franca, Inglaterra, Suíça, Estados Unidos, conhecendo assim a companheira que estaria com ele para o resto da vida.
conhece sua companheira Nora Bernacle.

Ao começo da Segunda Guerra Mundial, James acaba sendo perseguido onde residia em Paris e volta as pressas para Zurique, onde acaba morrendo em 1941.

 

Bram Stoker

Bram Stoker – Outro escritor irlandês que marcou a literatura foi Bram Stoker, tendo escrito a sua maior e mais completa obra: O Conde Drácula. Bram era um pesquisador veterano em historias mitológicas e folclores europeus, o que lhe deu a idéia de escrever tal romance. Embora viaje muito trabalhando para diversos meios de comunicação, nunca chega a conhecer a Europa Ocidental, palco de seu romance gótico e acaba morrendo em Londres, em 1912 ao contrair a doença sífilis.
 



Oscar Wilde



Oscar Wilde – Talvez Oscar Wilde seja o mais famoso e mais impactante escritor da literatura inglesa. Oscar cria um movimento chamado de dandaismo, onde defendia-se que sempre havia algo belo para “curar” os horrores da sociedade industrial.

Ele mesmo se considerava um integrante do seu movimento, um dandi.
Embora tenha escrito diversos livros, o mais famoso seria O retrato de Dorian Gray, que trata de arte e manipulacao humana. Alguns anos depois dessa publicacao, Oscar foi condenado a dois anos de prisao por cometer atos indecentes com outros rapazes, e entre esses periodo de prisao escreveu cartas que seriam um marco registrado de varios acontecimentos obscuros.
Apos sair da prisao, Oscar Wilde morreu de uma violenta crise de meningite, em uma pequena casa na cidade de Paris, onde nao seria mais conhecido pelo seu nome, mas sim por um pseudonimo que adotara: Sebastian Melmoth.