sábado, 16 de março de 2013

Feliz St. Patrick's day!


Vestir verde, beber cerveja e estampar trevos de quatro folhas viraram algo extremamente comum em uma certa data de março, principalmente para os países que falam língua inglesa.
O Dia de São Patrício (ou St. Patrick's Day) é um feriado que celebra o dia do padroeiro mais importante e famoso da Irlanda, festejado no dia 17 de março e que conta com a animação de pubs e avenidas abertos especialmente nesse dia.

O que se sabe sobre a vida do padroeiro não é muito, mas o suficiente para se comemorar em relação a ele. Patrício não tem origens precisas, mas sabe-se que aproximadamente no século V acabou sendo sequestrado por irlandeses e se tornado vítima de mão de obra escrava. Após conseguir sair dessa vida difícil, Patrício foi estudar em uma escola religiosa na França, onde resolveu converter todos os irlandeses em cristãos. Foi nessa época que Patrício se tornou tão importante e conhecido, assim sendo condecorado após sua morte (17 de março de 461 a.C.ou 493 a.C.) como um padroeiro extremamente fundamental na história do Reino Unido.

As festas nesse dia são muito animadas, e contam com pessoas do mundo inteiro quando se trata de ser festejado na própria Irlanda. As pessoas se vestem de verde, fantasiam-se de Leprechauns (símbolo da Irlanda) e bebem suas cervejas Guinnes até o amanhecer. Com certeza essa festa que se expandiu de maneira muito grandiosa por países como a Escócia, a Inglaterra, o Canadá, o Reino Unido, os Estados Unidos e até mesmo a Argentina, ganha um importante espaço na agenda de eventos comemorativos. A festa de São Patrício pode ser considerada o carnaval brasileiro, pois conta com animação, fantasias, música, dança e muita farra. 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A Turma que marcou o Brasil

Maurício de Souza, criador da Turma da Mônica

Criada por Maurício de Souza no ano de 1959, a Turma da Mônica foi uma revolução nos quadrinhos e merece mais do que um destaque na literatura brasileira.
A turminha passa por diversas aventuras cotidianas, sempre com um tom de humor e com personagens que fazem a história valer a pena. Entre os principais e mais conhecidos personagens, temos a Mônica (que no dia de hoje, 26 de fevereiro, completa 50 anos); o Cebolinha, sempre fazendo planos para pegar o famoso coelhinho da Mônica, chamado de Sansão;  a Magali, a pequena que não para de pensar em comida e Cascão, aquele que evita qualquer gota de água, seja da chuva ou de um banho. Para a surpresa de muitos, os primeiros personagens criados por Maurício não foram nenhuma desses integrantes citados acima. Franjinha e Bidu, um menino cientista e seu cachorro, respectivamente, foram os pioneiros dos quadrinhos das produções de Maurício de Souza.

As histórias em quadrinhos foram rapidamente bem vendidas, sendo publicadas pela Editora Globo e Editora Abril, seguindo de muitas outras interessadas.
Além de ser um entretenimento para jovens, as historinhas de Maurício também envolvem diferentes culturas do Brasil. A Turma do Chico Bento mostra a vida de pessoas caipiras, que moraram no interior e levam uma vida tranquila, diferente das pessoas das cidades. Já a Turma do Papa-Capim são índios, desvendando sempre os segredos das florestas brasileiras e preservando a fauna. Há também diversos outros, como a Turma do Piteco e Turma do Horácio (época pré-histórica e jurássica), a Turma do Penadinho (fantasminhas que vivem em um cemitério), a Turma da Tina e do Rolo (mostra a vida na adolescência), entre diversos outros pequenos grupos que sempre tem algumas páginas garantidas em cada edição.
 É importante citar também que os quadrinhos não mostram apenas cenas de humor, mas podem envolver também uma crítica social, como o preconceito, a segregação social, a falta de paz no mundo e diversas outras. Muitas vezes também são publicadas edições únicas em datas comemorativas, e são criadas histórias remetendo a essa data (
Natal, Páscoa, Lendas folclóricas, Dia dos mães ou dos pais, Dia dos namorados, etc).
Mais recentemente, Maurício criou uma nova versão para seus principais personagens, sendo eles agora, adolescentes, e envolvendo os personagens com as principais mudanças e dúvidas encontradas nessa fase da vida.
Essas pequenas histórias continuam fazendo parte da infância de muitas crianças e alegrando diversas gerações, trazendo também uma marca cultural que ficará registrada para sempre no coração do Brasil. 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O capitão dos mares


Como se sabe, a marinha sempre foi um motivo pelo qual os ingleses poderiam se orgulhar. Existem nomes importantes para serem lembrados nessa área, entre eles James Cook, o homem que mapeou terras da Nova Zelândia ao Estreito de Bering. O britânico, nascido no ano de 1728 na cidade de Marton, Yorkshire,  já tinha dons de capitão desde pequeno.
Em 1755 Cook foi convocado para entrar para a Marinha Oficial e acabou participando de diversas expedições, entre elas a Guerra dos Sete Anos contra a França, que durou de 1763 até 1767.
Cook foi famoso pelas suas viagens e pela sua liderança impecável, e três expedições foram muito importantes para concretizar o capitão na história britânica e mundial.
A sua primeira viagem, embora com intenções diferentes, acabou tornando-o o primeiro europeu a visitar a parte da Austrália e Nova Zelândia; já sua segunda viagem, considerada a mais bem realizada entre muitos navegadores, foi quando chegou perto do Polo Sul conhecendo terras que nunca ninguém havia visto.
A terceira viagem foi com toda a certeza a mais marcante, embora não fosse a maior. James Cook, passando por diversas ilhas, acabou descobrindo o Hawaí, que inicialmente passou a ser chamado por ele de “Ilhas Sandwich”. Tal viagem foi impactante não apenas pelo seu descobrimento inovador, mas também pela sua morte.
A notícia de sua morte chegara um ano depois na Inglaterra, onde muitas dúvidas haviam surgido sobre ele. Para apagar tais dúvidas e amenizar o clima tenso que por ali percorria, parte da tripulação central como o segundo comandante, Charles Clerke, acabou por relatar e publicar alguns pedaços de suas anotações sobre a viagem. Tais declarações não foram o suficiente para apagar a chama da dúvida da população.
Foi então que acharam o diário de bordo de James Cook. John Douglas, tripulante e ex-oficial da marinha, não pensou duas vezes em juntar as suas anotações e as de Cook para dar início a um livro. O livro foi um sucesso de vendas, acabou no primeiro dia, teve um bom lucro, embora fosse uma publicação muito duvidosa.
Não se sabe ao certo o que ocorreu com o  capitão, pois seu último relato teria sido em 6 de janeiro de 1779, contando que haviam roubado um navio e ele sairia a procura deste. Conta-se que, na mesma noite, os nativos se enfureceram com a constante busca de Cook e ele foi morto.
Após o livro ser escrito, publicado e vendido, John Douglas repetia incessantemente “ Vocês conhecem James Cook devido a mim, vocês nunca saberão o que me devem quanto a ele.” Ou seja, tudo isso leva a pensar que talvez algumas teorias e características do personagem tivessem sido manipuladas para fazer com quem ele parecesse mais heroico diante a sua viagem.
Porém, atrás de todos esses segredos não contados, ou através de todos esses mitos, temos a imagem de um homem que mostrou coragem e foi além de suas expectativas. James Cook, ideal para a Inglaterra, descobriu novas terras e seu nome entrou para a história, marcando gerações de marinheiros prontos a descobrirem ainda mais o mundo afora.




sábado, 2 de fevereiro de 2013

Le Croissant Voyageur: OS MISERÁVEIS

Le Croissant Voyageur: OS MISERÁVEIS: Romance publicado pelo famoso escritor Victor Hugo (autor de diversos clássicos, como O Corcunda de Notre Dame, ou também Os Trabalhadores...

OS MISERÁVEIS


Romance publicado pelo famoso escritor Victor Hugo (autor de diversos clássicos, como O Corcunda de Notre Dame, ou também Os Trabalhadores do mar). A narrativa ganha forte apelo quando se trata de questões sociais, mostrando claramente a classe alta e baixa da França antiga.
O romance fora publicado em 1862, obtendo um grande sucesso e sendo traduzido para diversas línguas, entre elas o brasileiro.
Os Miseráveis, ou Les Mis (apelidado pelos amantes de Victor Hugo, vindo de Les Miserábles) destaca personagens com diversas personalidades fortes que marcam o livro.



A história começa com Jean Valjean, o grande protagonista, forçado a se tornar escravo após tentar roubar pão para sua irmã e seu sobrinho, carregando em si a dor e o sofrimento de trabalhos braçais como esse. Ainda por cima é humilhado pelo seu inimigo durante todo o romance, o policial Javert. Conseguindo a liberdade, é encontrado por um bispo, onde é chamado para passar a noite se alimentar pelas dores e injustiça. Porém, na mesma noite, Jean Valjean rouba a prataria do bispo, mas é pego em flagrante por policiais. Levado novamente para a casa do bispo pelos policiais, o bispo diz que era sim um presente de sua parte, e que esquecera também de levar os castiçais de prata. Depois disso, a vida de Jean Valjean muda, e torna a entrar no caminho da paz, do perdão e de Deus.
Ao longo dos anos, Jean Valjean muda de identidade e consegue se tornar o prefeito de uma pequena cidade francesa. É dono de uma fábrica e torna-se o homem mais bondoso e caridoso de toda a cidade.
Lá na fábrica trabalha outro personagem, a chamada Fantine. A moça trabalhava para sustentar sua filha Cosette que se encontrara em uma casa de pessoas mal vistas. Todo mês, Fantine mandava dinheiro para sua filha, porém não era o suficiente para sustentá-la de longe. Despedida do trabalho por ser considerada uma prostituta, Fantine passa realmente a ir para as ruas e se prostituir pois assim acreditava que ganharia mais. Ao ver o seus sonhos irem embora, e a sua vida indo pelo ralo como nunca imaginara, ganha apoio para sair de lá do próprio prefeito Jean Valjean.
Ao longo dessa trama toda, Jean Valjean reencontra o policial Javert e é acusado de ser o antigo escravo. Negando totalmente a sua identidade, Javert acusa outro escravo qualquer, que será levado para ser enforcado. Sentindo na pele a angústia do outro, Jean Valjean se entrega e diz ser o prisioneiro 24601.
Javert e Jean Valjean entram em uma disputa entre facas e espadas, e prometem que nunca estarão satisfeitos se um não encontrar o outro morto.
Enquanto isso, Fantine, muito exausta, acaba morrendo, mas antes pede ao prefeito Jean Valjean que procure a sua filha Cosette e a ame incondicionalmente. É o que Jean Valjean faz.
Buscando pela filha de Fantine desesperadamente, ele a encontra na floresta buscando água. Ao levá-la de volta a residência dos suspeitos Thénardiers, Jean Valjean dá-lhes dinheiro e parte com Cosette para fugir de Javert e achar um lugar seguro para que ela cresça. 


Tudo começa novamente quando o romance se volta para as questões sociais da França. Revoltosos contra burgueses, estudantes se revoltando contra os policiais da França, tudo isso em um conflito interno que logo, logo seria terminando em tiros e muitas mortes.
Para a surpresa de muitos, os Thénardiers que se diziam ricos no passado, viviam em meio a pobreza de Paris, com uma filha desfarrapada chamada de Epopine.
Porém, o destaque se dá para o jovem Marius, filho de pai burguês, mas apaixonado pelos pobres e revoltosos. Coloca-se rapidamente com os amigos que preveem um golpe de Estado por trás de barricadas da Rua Saint-Denis, em 1832. Após as discussões abertas para o golpe, Marius volta para a sua casa passando por um jardim, e lá encontra Cosette. Ambos se apaixonam rapidamente, e fazem de tudo para se terem um perto do outro.
Bandeiras francesas, cadeiras de madeira e pólvora são o que os estudantes e pobres tinham para atacar os policiais e burgueses naquela noite de revolução. “Vive la France” e “Revolução Francesa” são as palavras mais escutadas entre esses jovens de todas as idades atrás das barricadas instáveis.
O tiroteio começa e Marius ainda não está lá. Onde estará ele? Gritam todos os amigos. Ele estava à procura de Cosette, que rapidamente tivera que se mudar para um esconderijo com Jean Valjean contra Javert. Porém, com um peso na consciência e com vontade de morrer pela prátia, Marius volta com uma arma na mão e pronto para atacar ao lado de seus colegas.
O jovem estava pronto para levar um tiro, quando Epopine entra na frente e acaba morrendo aos poucos por Marius, dizendo que o ama eternamente e mostrando-lhe um bilhete que Cosette deixara para ele. Morrendo em seus braços, a fúria de Marius de vencer e viver ao lado de Cosette cresce cada vez mais, e luta muito até receber um tiro e ficar inconsciente.
Para a surpresa de muitos, Jean Valjean aparece atrás da barricada para auxiliar os jovens e vê Javert como prisioneiro dos jovens da barricada. Muitos são os gritos para pedir que Jean Valjean mate Javert a tiros, mas Jean Valjean se recusa e ajuda o inimigo a fugir, implorando para que não volte nunca mais. Javert, chocado com toda essa situação, havia prometido para as estrelas que não morreria sem ter Jean Valjean atrás das grades fazendo seu trabalho escravo de antes, porém é contornado pela justiça e acaba se suicidando acima de uma ponte do Rio Sena. É o fim de Javert, e de muitos jovens que iam morrendo aos poucos por falta de pólvora atrás da barricada.
O confuso Jean Valjean vê o amor de sua filha inconsciente, e passa pelos esgotos sujos de Paris para leva-lo ao hospital mais próximo. Ao acordar consciente e com Cosette ao seu lado, Marius tenta entender tudo que aconteceu. Vai ao local da barricada e vê todos os seus amigos mortos lado a lado, as paredes sujas de sangue e o chão com rastros de pólvora molhada. A culpa de estar vivo diante seus amigos mortos sobe, e o atazana durante vários anos de sua vida. O jovem casa-se com Cosette, mas ainda não sabe que Jean Valjean o carregou inconsciente pelos bueiros imundos. Descobrindo isso, procura Jean Valjean e descobre que ele fugiu e deixou a sua amada “filha” Cosette com Marius, pois confia nele e não queria mais que Cosette fosse perseguida como o pai adotivo. Os casados saem à procura do bondoso Jean, e o encontram quase morrendo. Jean Valjean morre em paz, sendo levado pela carinhosa Fantine, que agradece a ele por ter cuidado tão bem da filha.
Esse é o fim do romance de Les Mis.

O romance passou a  fazer tanto sucesso que se tornou também um musical da Broadway. Além disso, as telas resolveram adotar esse romance, e atualmente está nos cinemas, concorrendo ao Oscar com oito indicações. Entre essas indicações, temos: Melhor Filme, Melhor Ator (Hugh Jackman, interpretando Jean Valjean), Atriz Coadjuvante (Anne Hathaway, fazendo o papel da triste Fantine), Canção original, Mixagem de som, Figurino, Design de produção e Maquiagem e cabelo. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Paris, a "Luz" do mundo


Grande mistura de charme e amor, moderno e antigo,  a capital francesa encanta turistas e apaixonados de todas as partes do globo. De latinos à africanos, a cidade esbanja atrações turísticas e uma gastronomia única, fazendo com que seja um dos lugares mais visitados no Planeta. 
(É muito relativo citar os pontos mais belos de Paris, porém essa pesquisa será efetuada por livre e espontânea vontade da autora.)

Arquitetura

Quando se pensa em Paris, é inegável não vir em mente a famosa Torre Eiffel. Construída em 1888 para a Exposição Universal de 1889, teve seu nome em homenagem a seu criador, Gustave Eiffel e foi durante muitos anos, considerada uma Maravilha do Mundo. Atualmente, é possível chegar até o seu terceiro andar, onde encontra-se um dos melhores e mais caros restaurantes da França.
Passando pelas ruas largas da capital, existe um lugar que abrange diversas lojas e tem a maior concentração de turistas ao final do dia: Les Champs Elysées (Os Campos Elísios). Na França, essa Avenida pode ser chamada entre os próprios franceses como “A Avenida mais bela do mundo”, pois encanta todas as gerações, e todos os gêneros devido as suas lojas e suas belas bandeiras.

Representação de uma batalha, no Arco do Triunfo
Quando se trata de construções, não se pode esquecer do famoso Arco do Triunfo. Essa arquitetura histórica passou por diversas paradas militares, fanfarras de 14 de julho e atrações internacionais. Construído por Napoleão para homenagear o exército francês, sua parte externa tem escrito o nome de generais, soldados e todas as batalhas gravadas na Era Napoleônica. Pode ser considerado o maior símbolo de patriotismo e ufanismo francês.

Cultura e Gastronomia


Impossível ir a França e não visitar o Museu do Louvre, o museu mais visitado do mundo. A mistura de moderno e antigo pairam no ar, e o cheiro de antiguidades despertam o interesse de quem nunca viu nada igual. Entre as obras mais famosas estão a Mona Lisa (não se decepcionem, ela é MUITO pequena), a Vênus de Milo, a Vênus de Samotrácia, representando a deusa grega Nike, e muitas, muitas outras obras culturais e históricas. O museu é dividido em três alas, porém é praticamente impossível ver todo ele em um dia apenas. Seriam necessários no mínimo três dias para que pudesse ser analisado cada detalhe daquela maravilha urbana.
O Museu D’Orsay também é uma obra prima para quem deseja saber mais sobre o movimento impressionista na França, e fica localizado em uma antiga estação de trem. Algo único e inesquecível para quem se identifica com esse tipo de programa.
É muito claro que quando se trata em arte, seja de pintura ou de música, a França se destaca. Artistas renomados como Renoir, Degas, Toulouse-Lautrec, Rodin, Edith Piaf, Charles Aznavour, entre outros, dão 
à França um pacote cultural extraordinário. 
Como já foi citado em um artigo anterior, Renoir foi um grande percursor do movimento impressionista no mundo, e fez telas que hoje são vendidas por milhões de reais. Já August Rodin, escultor francês que criou as maiores e mais reconhecidas esculturas como “O pensador” ou “O beijo” começou na cozinha de sua mãe e terminou nos maiores museus do mundo.
Agora citando um pouco da música francesa, as mais famosas são realmente muito populares. "La vie en Rose" de Edith Piaf, é lendária e foi considerada o segundo hino nacional da França. Embora essa pequena criatura não tenha feito tanto sucesso no exterior, o público francês balançava sempre que ela entrava em cena. Com apenas um 1 metro e 45 centímetros, Edith Piaf conseguiu mostrar a França em apenas uma música. Além disso, as músicas de Charles Aznavour também não foram deixadas de lado. Pessoas como ele eram idolatradas por cada palavra que cantavam, pois todos os franceses juravam de pé junto que ele cantava com muita paixão. Até hoje ele é Paris, ele é a França. 

Montmartre é ponto de venda de arte
Ainda falando de arte, é essencial citar o bairro boêmio mais famoso da França: Montmartre, o lugar mais alto de Paris. Embora sua localização seja ao lado da Basília do Sacré Coeur (Sagrado Coração), também muito visitada, esse bairro antigo abrigou durante várias gerações  muitos artistas, onde pintavam e se divertiam em cabarés noturnos. Embora hoje seja muito mais um lugar para visitação e venda de obras locais (por pessoas que pintam ao vivo caricaturas ou paisagens), foi eleito por pintores como o melhor e mais tranquilo lugar para se ter inspiração no mundo hoje em dia.
Ainda perto de Montmartre, há o Moulin Rouge. Atualmente é um espaço de eventos, onde paga-se uma certa quantia para assistir uma peça original de French CanCan (dança típica) e com jantar a la carte. Originalmente, a história do Moulin Rouge é de ser um antigo cabaré frequentado por pessoas de alto poder aquisitivo, com suas famosas dançarinas e mulheres de programa. Com certeza é uma visita obrigatória, nem que seja apenas para tirar uma foto na frente do maior moinho do bairro. 
Típicos cafés ao ar livre de Paris
Quanto à gastronomia, para a surpresa de muitos, não é apenas escargots e coxas de rã. Esses pratos são muito servidos em restaurantes luxuosos, de cinco estrelas ou em avenidas caras.  O popular é pão e queijo. O queijo é um prato a parte que é servido nas refeições de famílias francesas, pode se considerar o “antes da sobremesa”. Embora muitos desses queijos tenham um odor muito forte, é muito consumido e faz parte da cultura popular. Já o pão, seja na baguete, ou em formatos de croissants, é algo essencial. Todos os lugares que servem comida são obrigados a ter como acompanhamento o pão, e pode ser considerado, como em todos os países, a base principal da alimentação. Para beber, não podemos esquecer dos vinhos excelentes que rodeiam restaurantes e bistrôs e que são produzidos por toda a França. Além do vinho, temos também os famosos cafés da tarde,  onde pessoas de todos os lugares do mundo, sentam, bebem o seu "cafe a la créme", leem jornais e observam outros habitantes com pressa passarem por sua frente.
Para muitos críticos gastronômicos, Paris é o lugar onde não se pode comer demais, mas sim degustar demais. Isso pode-se perceber pela quantidade das porções servidas, que são muito pequenas, apenas para degustação, diferente de vários lugares.

Embora muitos lugares maravilhosos tenham sido omitidos, sabe-se que só se pode conhecer tudo vendo. Com certeza é um lugar único. É considerado o lugar mais atraente para muitos, o lugar mais romântico para outros, é o lugar onde se mistura história, amor, arte e paixão. Bem vindos à Paris!


sábado, 12 de janeiro de 2013

O herói dos quadrinhos


Em 1929 surge um personagem que ficaria conhecido nos quadrinhos envolvendo várias gerações. Tintin, assim batizado o rei dos quadrinhos pelo seu criador Hergé, teve um sucesso imediato, e até hoje envolve assuntos polêmicos muitas vezes não podendo entrar em circulação em diversos países.


Tintin é um repórter investigativo da Bélgica, e esta sempre acompanhado de seu fiel companheiro, seu cachorro Milu. Além disso, outros personagens secundários fizeram parte da construção, entre eles o Capitão Haddock, um velho marujo que só pensava em beber, o Professor Girassol, dono de diversas experiências científicas, e os Duponts, gêmeos membros da Interpol que investigavam cada caso com muito cuidado, porém sempre se metendo em confusões.



Hergé, um anti-socialista de primeira, acabou mostrando os seus interesses políticos e sociais através do pequeno personagem recém criado. Analisava em suas historias o tráfico violento de escravos, as guerras, as colonizações, entre outros assuntos que chacoalhavam o mundo. Provavelmente, de todas as publicações, "Tintin na África" (traduzido de "Tintin au Congo" do francês) foi o mais polêmico de todos. Durante todas as páginas dos quadrinhos o preconceito e a manipulação se realçavam  criando uma apologia extrema aos brancos colonizadores e gerando uma imagem negativa para o lado dos negros. Toda essa história fez com que muitos países, até a própria Bélgica, impedissem que pessoas comprassem e lessem os quadrinhos  do capitalista.
O jornalista belga acabou se tornando o maior ícone dos quadrinhos do século XX, sendo internacionalizado pela primeira vez em Portugal, e permaneceu, segundo Centros Culturais como a melhor ilustração fictícia da história da arte.
Porém, quando Hergé percebeu que precisava evoluir com seu tempo, decidiu assim que Tintin poderia render muito no cinema. Infelizmente, seus dons cinematográficos não foram evidenciados, e assim Spilberg foi chamado para criar a primeira animação na tela dos cinemas, no ano de 2011. O filme "As aventuras de Tintin" rendeu muito dinheiro e muitas salas lotadas, sendo até mesmo indicado como Melhor Filme no Festival do Oscar de 2012.