domingo, 6 de janeiro de 2013

MITOS ALEMÃES


O mito dos Heinzelmannchen
Alguns gnomos que habitavam a cidade de Colônia na Alemanha se impressionavam com a preguiça que rondava os moradores daquela região. Resolvendo ajudar, os gnomos (chamados de Heinzelmannchen em alemão) lavavam roupas, varriam as ruas e limpavam as casas enquanto as pessoas dormiam. A meta deles era nunca serem descobertos e sempre fazer o bem. Um dia, a mulher de um alfaiate muito rico daquela região, ficou tão curiosa em saber o que acontecia com a casa de noite, que ficou acordada para espiar. Chocada com a aparição dos gnomos, ela estava certa de que seriam alguma praga. No dia seguinte, espalhou ervilhas por toda a sua casa para que eles não aparecessem mais. O resultado foi como a mulher esperava, pois todos os pequenos ajudantes escorregaram nas ervilhas e prometeram para si mesmos que nunca mais ajudariam os habitantes de Colônia.


O mito dos Músicos de Bremen
Fugindo da fazenda, os quatro animais (burro, cão, gato e galo) andam pela estrada de terra em direção a cidade de Bremen e encontram uma casa abandonada. La, todos espionam os ladroes que desfrutam de seus roubos, e riem com muita fartura na mesa. Os animais entram em ação e começam a expulsar os ladroes de lá, que espantados, saem as pressas. Os animais da fazenda se alimentam e vão dormir, esperando o próximo dia. Durante a noite, os ladroes entram na casa novamente, pois não acreditavam terem sido expulsos por animais. Porem, não foi diferente, pois cada animal reagiu de seu jeito. O burro deu um coice, o cão mordeu, o gato unhou e o galo bicou ate irem embora. Ao irem pedir ajuda, os ladroes gritavam que eram bruxas, mas ninguém na cidade acredito, e os animais acabaram por morar na casa ate o final de suas vidas. 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sobrevoando as conquistas

Amelia Earhart
(1897-1937)  

Amélia foi mais um grande nome para se guardar nos movimentos a favor dos direitos das mulheres, sendo considerada também a primeira mulher a voar sozinha sobre o Oceano Atlântico. Desde sempre, Amélia tinha uma tendência mais masculina, principalmente ao escolher brincar de carrinho ao invés de boneca. Essas suas características fortemente marcantes, fizeram com que ela se tornasse rapidamente uma líder mandona entre suas irmãs e mais tarde entre a sua tripulação. 
Sua primeira experiência com aviação não deu muito certo. Ela tinha avistado um pela primeira vez quando era muito pequena, e nao tinha gostado de seu formato. Alguns anos depois, teve a sua primeira experiencia verdadeira como co-pilota, e aconteceu apenas em 1920, onde teria feito uma pequena viagem com seu pai, em um “encontro aéreo” muito famoso em Long Beach. Depois disso, a aviação passou a ser seu principal motivo de vida e as aulas de pilotagem sugavam todas as suas energias. 
Em 1928, Amélia fez a viagem que marcaria sua vida, embora que como passageira. A aviadora atravessou o Oceano Atlântico com mais dois homens que faziam parte de sua tripulação. Depois disso, Amélia tinha virado febre nos Estados Unidos, e era considerada um dos principais ícones da superação feminina. 
Batendo inúmeros recordes, ela ainda não estava satisfeita. Sua próxima conquista era dar a volta ao mundo. Sua primeira tentativa não teria dado muito certo, mas não desistiu. Na segunda, Amélia passou por diversos lugares, entre eles Porto Rico, América do Sul, África, Nova Guine, Mar Vermelho, faltando-lhe apenas 7.000 milhas para que completasse o percurso e voltasse ainda mais aclamada. Porem, essa viagem teria um final mais trágico do que Amélia imaginara. Saindo de Nova Guine diretamente para a Ilha Howland para abastecer, fez o seu ultimo contato com o navio Itasca da Guarda Costeira (EUA). O avião da pilota mais famosa tinha sumido sem dar vestígios, e tendo se tornado assim uma das maiores incógnitas da historia da aviação. 
Amélia Earhart pode ser considerada um símbolo do feminismo, pois estabeleceu diversos recordes, além de escrever livros sobre técnicas de pilotagem e principalmente por formar organizações de mulheres que desejavam ser que nem ela, uma excelente aviadora.  


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

QUEBRA NOZES



Cenário 
O mais famoso ballet de todos os tempos comemora hoje, dia 18/12, exatamente 120 anos. Conhecido como O Quebra Nozes, ou The Nutcracker em outras línguas, o ballet conta com uma histórica aventura natalina. O compositor Pitor Ilitch Tchaikovsky, conhecido apenas pelo seu ultimo nome, foi criador de três ballets (Lago dos Cisnes, A bela adormecida e o próprio Quebra Nozes) e inovou ao misturar a magia do natal com passos de dança.


O espetáculo divide-se em dois atos, normalmente com um intervalo de X minutos. A historia é sobre uma menina, que na noite de natal, ganha de seu padrinho Dosslmeyer, um quebra nozes. A menina, chamada de Clara, apaixona-se perdidamente pelo brinquedo. O seu teimoso irmão Fritz, com inveja de não ter ganhado um brinquedo também, acaba dando-lhe uma noz maior do que o normal, e quebrando a sua função. Clara fica muito triste e acaba adormecendo com ele ao seu lado.
É ai que Clara entra em um mundo novo de sonhos, onde encontra o seu Quebra nozes com vida, de carne e osso, lutando contra um exercito de ratazanas malvadas.
Quebra nozes vence as ratazanas e acaba se encontrando sozinho com Clara.
O primeiro ato se termina quando o Quebra nozes leva Clara ate um bosque encantado, o Reino das Neves, passando por anjos e muitos flocos de neve.

O segundo ato inicia-se com ambos chegando no Reino dos Doces.
Ao entrar nesse tal reino, o Quebra nozes e Clara são recebidos pela Fada Açucarada e seu príncipe. Danças de todo o mundo rodeiam aquele reino, entre danças árabes (mostrando a importância do café), danças espanholas (do chocolate), danças chinesas (do chá) e danças russas (próprias de Tchaikovsky).
Clara, ao ver tudo isso, fica encantada, principalmente com as principais danças do rei e da rainha.
O segundo ato tem fim quando a menina volta para o seu mundo, vendo que na verdade, o Quebra nozes tem a mesma aparência que um menino que avistara na rua, sendo por coincidência, sobrinho de seu padrinho.

Ao longo da apresentação, a musica de Tchaikovsky encanta os ouvidos de quem esta assistindo e os passos doces envolvem o telespectador. Muitas são as musicas utilizadas não apenas para ballet, mas também para concertos e operas  fazendo com que essas se tornem memoráveis para a historia da cultura. 


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Palavras irlandesas

Alguns escritores marcaram a historia da literatura, nao apenas inglesa, mas do mundo inteiro.

James Joyce
James Joyce – Embora tenha vivido longe de sua cidade natal durante diversos anos, suas experiências irlandesas foram de suma importância para a realização de suas obras. Uma de suas maiores criações literárias foi Ulisses, publicado em 1922 e onde relatou que todos os personagens da historias existiram na vida real, tendo influencia em sua vida.
Ao longo de sua jornada, passa por diversos países: Franca, Inglaterra, Suíça, Estados Unidos, conhecendo assim a companheira que estaria com ele para o resto da vida.
conhece sua companheira Nora Bernacle.

Ao começo da Segunda Guerra Mundial, James acaba sendo perseguido onde residia em Paris e volta as pressas para Zurique, onde acaba morrendo em 1941.

 

Bram Stoker

Bram Stoker – Outro escritor irlandês que marcou a literatura foi Bram Stoker, tendo escrito a sua maior e mais completa obra: O Conde Drácula. Bram era um pesquisador veterano em historias mitológicas e folclores europeus, o que lhe deu a idéia de escrever tal romance. Embora viaje muito trabalhando para diversos meios de comunicação, nunca chega a conhecer a Europa Ocidental, palco de seu romance gótico e acaba morrendo em Londres, em 1912 ao contrair a doença sífilis.
 



Oscar Wilde



Oscar Wilde – Talvez Oscar Wilde seja o mais famoso e mais impactante escritor da literatura inglesa. Oscar cria um movimento chamado de dandaismo, onde defendia-se que sempre havia algo belo para “curar” os horrores da sociedade industrial.

Ele mesmo se considerava um integrante do seu movimento, um dandi.
Embora tenha escrito diversos livros, o mais famoso seria O retrato de Dorian Gray, que trata de arte e manipulacao humana. Alguns anos depois dessa publicacao, Oscar foi condenado a dois anos de prisao por cometer atos indecentes com outros rapazes, e entre esses periodo de prisao escreveu cartas que seriam um marco registrado de varios acontecimentos obscuros.
Apos sair da prisao, Oscar Wilde morreu de uma violenta crise de meningite, em uma pequena casa na cidade de Paris, onde nao seria mais conhecido pelo seu nome, mas sim por um pseudonimo que adotara: Sebastian Melmoth.           

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

As vozes que marcam os palcos


Cena cantada da ópera A Flauta Mágica, de Mozart
As óperas são uma perfeita combinação entre música e teatro, usando  a música para se comunicar e o teatro como cenário. Drama, melancolia e romance são sempre os temas principais desse fascinante coro apresentado.
A Itália, no século XVII, deu origem a esse magnífico movimento e foi, de longe, o país que mais contribuiu para a história da Ópera, tendo tido Roma aperfeiçoando os coros, Nápoles incentivando a arte de cantar e Veneza contemplando a música instrumental. Além disso, as óperas italianas sempre encenavam tragédias gregas ou tradições italianas do século XIV.

Essa cultura que vinha a ser criada, começou a se espalhar pelo mundo e apaixonar diversas pessoas que se tornariam um ícone, tanto cantores (Pavarotti, Andrea Bocelli) como criadores de óperas, que revolucionaram o mundo da música e da arte. Entre elas, destacam-se cinco dentre as mais famosas:  

 

- O Barbeiro de Sevilha, Gioacchino Rossini

- Carmen, George Bizet

- La Giocona, de Amilcare Ponchielli

- A Flauta Mágica, Mozart

- Cavalleria Rusticana – Pietro Mascagni

 

A ópera alemã também ganha ênfase, pois contribuiu muito para o desenvolvimento. Muito diferente da italiana, a ópera alemã é constituida de temas mitológicos e fantásticos, se afastando de algo trágico, terminando sempre em finais felizes, muitas vezes até mesmo cômicos.


Embora o enredo pareça complicado, não é. A ópera segue de um roteiro padronizado, começando a primeira parte com a abertura, onde é cantada uma música orquestrada; a segunda parte é quando os atores dialogam durante um tempo indeterminado, para dar êxtase a história, e nisso também o coro secundário começa dando voz ao teatro.

 

O FANTÁSMA DA ÓPERA

Embora esta obra não seja uma ópera, acontece dentro de uma. (Ópera Garnier, Paris). A obra conta a história de um triângulo amoroso entre um rico poderoso, uma jovem mulher que tinha uma voz maravilhosa e o tal “fantasma da ópera” que seria obcecado pela jovem.
O musical, considerado de gênero gótico, assombrador e trágico foi traduzidos das páginas do livro de Gaston Leroux (publicado em meados de 1910) para os palcos da Broadway, batendo um recorde de permanência nesta. Em diversos cantos do mundo o musical ainda é trazido para encantar apaixonados por musicais, ou até mesmo apaixonados pelo conflito.

“O Fantasma da Ópera” foi incorporado não apenas em teatro, mas também em filme, concluído em 2004. A trilha sonora é composta por músicas famosas, muito usadas instrumentalmente em filmes e suas coreografias surpreendem, compostas por muitos figurinos e máscaras.


 

 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Ora abóboras, é Halloween!


O Halloween, ou Dia de Todos os Santos (All Hallow’s Eve), é comemorado principalmente em países anglo-saxônicos e não se resume apenas a doces, travessuras e abóboras que decoram entradas de casas.Como comemora-se o Halloween em 31 de outubro, é interessante entender antes de tudo a sua origem.
Os celtas (habitantes da região onde hoje é a Irlanda), há aproximadamente 2.500 anos atrás, celebravam o fim do ano nessa data, e segundo suas crenças, os espíritos saíam de suas tumbas. Para evitar tal coisa, os celtas colocavam coisas assustadoras em suas cabanas, como ossos, cadáveres e objetos negativos para afugentar os espíritos. C
om o início da imigração no ano de 1840, irlandeses que fugiam para os EUA a procura de alimentação e comida devido a crise, trouxeram consigo essa tradição ainda enraizada.
Com o passar do tempo, a festa foi se tornando tipicamente americana e foi esquecendo a sua origem celta, porém a origem de “travessuras ou gostosuras” existe desde o século IX, onde adultos preparavam bolos com cobertura de groselha para entregarem para as crianças, e estas ao receberem o alimento, tinham que rezar por algum parente falecido da pessoa. Atualmente, essa tradição foi um pouco modificada. Adolescentes e crianças se vestem com fantasias diversas de bruxas, zumbis, múmias, vampiros, entre outros monstros assustadores. Quando começa a anoitecer estes saem pedindo doces pela vizinhança, sempre com a famosa frase: Trick or Treat? (Travessuras ou gostosuras) e ao final da noite se juntam para contar quantas balas, chocolates e chicletes cada um ganhou.

O Halloween é composto também por imagens que o simbolizam, como: bruxas – eram consideradas participantes das festas e assombravam o local com suas magias; abóboras – muito usadas como enfeites, tem origem da lenda de Jack, um homem que bebia demais e acabou fazendo um pacto com as trevas (antes não eram usadas abóboras, e sim nabos!); gato preto – muito ligado a bruxas, diziam que quando o bichano era preto, seria uma bruxa transformada; entre outros.

Essa festa originária de tantos anos, acabou se tornando um folclore mundial, muito comemorado em países como EUA, Inglaterra, Irlanda e Canadá; mas muitos foram os países que trouxeram um pedacinho da sua cultura para contribuir com o desenvolvimento dessa travessura sem fim.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Disputa entre gigantes



Roda Gigante: Naquela época o destaque era Paris e a sua maravilha recentemente construída, a Torre Eiffel.
Em Chicago, as coisas não eram diferentes, todos admiravam a estrutura de ferro francesa e sonhavam em fazer algo parecido. Foi aí que veio Geroge Ferris, um engenheiro obcecado por ferrovias e pontes. Ele resolveu criar algo que, acreditava ele, fizesse ainda mais sucesso do que a Torre Eiffel.
Primeira Roda Gigante exposta na Feira Mundial de Chicago
Porém, poucos foram os seus patrocinadores. Poucos acreditavam no que estava por vir, e quase ninguém apoiava o seu projeto. Após muito lutar, Ferris consegue apoio de colegas arquitetos, que investiram cerca de 400.000 dólares em sua obra monumental.
A Roda Gigante de Ferris foi inaugurada em 21 de junho de 1893, e tinha como vista a Feira Mundial de Chicago (a obra contribuiu para o crescimento econômico dessa feira).
Essa novidade era diferente do que todos já haviam visto. Havia uma orquestra que tocava a cada movimento que ela dava, e o ingresso custava cerca de 0,50 centavos por uma volta de vinte minutos.
Desde então, muitas Rodas Gigantes viriam a ser construídas, mas algumas com finalidades diferentes. A maioria é construída em parque de diversões, e outras, como é o caso da famosa London Eye, na Inglaterra, foi construída apenas por motivos turísticos.

Essa primeira Roda Gigante construída por Ferris não existe mais atualmente. Suas peças foram usadas para a construção de pontes locais, que até hoje contribuem para o crescimento da cidade de Chicago.



Montanha Russa: Realmente, como diz o seu nome, essa estrutura surgiu na Rússia.
Em meados do século XIX, crianças criavam trilhos com trenós em cima de montanhas cobertas de neve e brincavam de descer rapidamente. Essa ideia foi adotada pelos czares russos, que construíram pequenos trens que seriam utilizados para completar os trilhos e animar ainda mais as crianças.

Montanha Russa patenteada pelo americano LaMarcus Thompson 
A ideia não passou despercebida pelos EUA, que rapidamente começaram a investir nessa nova folia do momento. Porém, era um pouco mais rudimentar do que atualmente. Os EUA colocaram em suas minas de carvão pequenos vagões que podiam ter a sua velocidade regulada pelos próprios passageiros, com apenas um freio de mão para quem não gostasse daquela velocidade, ou chegasse a passar mal.
Aos poucos, outros países foram adotando as técnicas dessa nova modernidade. Cenários eram montados para que os "trenzinhos" ficassem ainda mais divertidos; como é o caso de cenários de terror, ou até de amor para os apaixonados.
A Montanha Russa vinha se adaptando cada vez mais a tecnologia e inovando cada vez mais os seus movimentos. Em 1846, os franceses criam o looping, estreando essa novidade com apenas uma pessoa no carrinho.
Já em 1885, LaMarcus Adna Thompson, um americano que se baseava nas construções exteriores e que vinha acompanhando o crescimento dessa obra desde o começo, resolveu criar a "verdadeira" montanha russa, mais moderna, desenvolvida e acabou por patenteá-la.